𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥
Volume 2
A vida de Kyra Carington nunca foi tão confusa, mesmo após a morte de seus pais, o desgosto do primeiro beijo com o melhor amigo, Noah, ou a relação confusa e sentimental com o amigo pelo qual conhecera no exame Hu...
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__KYRA's pov
Havia se passado alguns dias desde o último encontro com Amber e os esquisitões. Havia conseguido deixar esses pensamentos confusos através das lutas daqui, e era isso o que eu mais estava fazendo. Lutando.
Os gritos eufóricos na arena me incentivaram a não ter um pingo de compaixão com o cara, e ele parecia concordar pela forma desinteressada que agia. Ele exalava um ar familiar e distante, parecia saber de cada pecado que já cometi, mas jamais me julgaria por isso, o cabelo escuro caindo em fios na frente dos olhos afiados, ergo as mãos, os átomos do ar tornando-se sólidos em minha mão, firmo meus dedos ao redor do cabo que se formava lentamente numa foice.
Mais gritos, duas partes de mim lutavam contra si, uma odiava todos os gritos, toda essa atenção. O outro amava, gostava de toda a atenção que recebia, atenção que recebia por sua força bruta apesar da fisionomia delicada.
Mas dessa vez era diferente, estava focada ao cara em minha frente, parecia familiar, a forma que os músculos se contraiam a cada movimento. O capuz mantinha em segredo a identidade do cara, as sombras me incapacitavam de ver seu rosto com clareza.
Escuto a voz narrando o início, em momento algum a escuto citando o nome dele. Suspiro irritada, e giro a foice negra entre meus dedos.
A batalha dá início.
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__Autora's Pov
A silhueta de Kyra se desmancha com a velocidade, em segundos estava sobrevoando acima do homem pronta para deixá-lo estilhaçado. Ela gira os quadris rapidamente, a foice negra corta o ar, e atravessa o homem, Kyra arfou, piscou três vezes para ter certeza e pousou no chão, de costas pra ela estava o rapaz inteiro, sem um único arranhão. Kyra cerra os punhos, frustrada.
— Você é lerda demais. — O homem brincou, voz familiar demais.
Kyra grunhiu aborrecida, e avançou novamente, seus pés deslizaram no chão sua foice se ergue no brilho que iluminavam a quadra, não cintilava, nem refletia a luz, era a escuridão em formato de arma nas mãos da garota. Kyra cerrou os olhos tentando o acertar novamente, a ponta da foice se aproximou dele, e...
