Parenthesis: Disorientation

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Olá, Prince, Harry quase zombou quando Snape chegou

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Olá, Prince, Harry quase zombou quando Snape chegou. Em vez disso, ele assentiu. "Ei."

Snape jogou um livro para ele. "Poções. Uma cópia normal."

Harry resmungou. "Quero falar com Dumbledore."

Snape estalou a língua. "Não todos nós."

"Não. É sério. Você vai me tirar daqui. Você ou ele, eu não me importo, apenas faça. Apenas me deixe ir."

"Ir para onde, Potter? O Lorde das Trevas vai te encontrar onde quer que você vá. Pare de ser ridículo." Snape olhou ao redor como se procurasse por algo indistinto, e finalmente sentou na cama e esfregou os olhos. Ultimamente ele parecia mais cansado do que nunca, Harry pensou.

Harry se levantou. Ele tentou controlar seu temperamento, mas seu coração batia forte de frustração assim que ele pensou em Voldemort novamente. "Deixe-o me encontrar, então. Eu vou lutar com ele. Eu vou matá-lo. Eu não tenho medo dele, e se você tem, então você deveria ter vergonha de si mesmo. Professor."

Apesar do tom severo de Harry, Snape riu. Ele olhou para Harry, e seus olhos brilharam com aquela diversão doentia que não tinha lugar ali, mas sempre estava de qualquer maneira. "Se recomponha, Harry, pelo amor de Deus. Se possível, estude."

Harry pensou em gritar. Pensou em socar e atacar. Mas depois de um momento de contemplação silenciosa, ele se permitiu uma expiração profunda e sentou-se ao lado de Snape.

Snape levantou uma sobrancelha.

"Sabe, eu odeio Poções," Harry admitiu com uma risada quase sussurrada. Os olhos de Snape perfuraram os dele, e por um momento, Harry pensou que sua mente estava completamente aberta, desprotegida para qualquer um sentir, ver e tocar sua alma. Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha, e cerrou os punhos para mantê-los parados.

"Talvez eu também os odeie", disse Snape.

"E você me chamou de Harry."

"O que?"

"Você me chamou de Harry. Agora mesmo."

"Eu não fiz isso." Com um aceno de mão, Snape destrancou o malão de Harry e convocou alguns livros.

"Você fez."

"Eu não."

"Você fez. E você sabe disso."

"Suficiente."

Harry sorriu. "Na verdade, nem de longe."

A expressão chocada de Snape foi o que manteve Harry alegre pelo resto do dia.

Severus se permitiu um sorriso sinistro e bateu palmas lentamente. Potter respirou fundo e se preparou contra a zombaria. "Pelo menos estou tentando. Você deveria ser grato por eu fazer isso."

Ele estava agradecido. Sem esses truques para passar o tempo, o garoto teria perdido a cabeça assim como o cachorro. Hoje em dia, Severus não era nada mais do que o artista de Potter. Ele considerava isso muito divertido, no entanto. "Não vejo ninguém tentando. Vejo falhando."

The Syntax Of Things • Snarry fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora