To Be a Fool: Romilda Vane

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"Mais difíceis

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"Mais difíceis."

Severus focou nos olhos de Potter e endureceu seu olhar. Um tremor de magia passou por sua cabeça, e sua visão escureceu assim que um flash da figura de Petúnia passou na frente de seus olhos. Desapareceu rapidamente; as barreiras estavam sólidas novamente. Fazer isso sem varinhas tinha sido uma má ideia, mas necessária da mesma forma. A proximidade em que eles estavam parados deixava pouco a ser feito com as mãos dele, então Severus os apertou atrás das costas e usou sua vontade para entrar. A intensidade da prática deles fez os olhos de Potter lacrimejarem; felizmente, foi causado pela falta de piscar e não por algum sentimento novo e terrível de injustiça.

O que incomodava Severus, era que o garoto estava conseguindo. Ele imaginou o dia em que Potter finalmente dominaria Oclumência, e ninguém saberia ou sequer suspeitaria que era graças a Severus. E por que reclamar? Severus havia perdido a chance de receber crédito quando decidiu manter isso em segredo. Uma vontade de dar um tapa em Potter o possuiu. Este era o nível de desempenho que ele deveria ter demonstrado desde o início. Isso era o que era a concentração real.

Uma mão descansou no peito de Severus, e Potter inclinou a cabeça para frente. "Isso está me deixando tonto."

"Requer uma mente forte, eu temo. Aqueles que não têm a mesma sorte devem trabalhar duro."

"Certo."

"Você gostaria de parar?"

"Não." Potter olhou para cima, e Severus interveio.

Quase compulsivamente, Severus evitou os sentimentos que o esmagavam toda vez que a resistência de Potter enfraqueceu momentaneamente. Ele tomou o caminho das memórias, mal esboçadas em sua mente e borradas pela passagem do tempo. Infância, ele poderia lidar com isso. Tom Riddle, facilmente.

Qualquer outra coisa não era aceitável.

Ele correu o risco de desviar os olhos para a mandíbula fixa de Potter, e a conexão foi perdida. "Você está tensionando todos os seus músculos. Me empurre para fora sem sofrer da próxima vez," Severus disse com desdém enquanto passava por ele e desabou no sofá. Potter, é claro, o seguiu.

"Você lê mentes assim o tempo todo?"

"Não." Severus não odiava tanto sua vida. Mentes de pessoas que se deleitavam com a estagnação, que se regozijavam com a rotina monótona da existência; mentes cheias de inação, abafadas com ideais irreais e afogadas em emoções impossíveis alimentadas por puro tédio e falta de confiança. Leia-os? Pelo que? Quem leria de bom grado um livro escrito em rabiscos? A mente das pessoas não era algo em que ele estivesse interessado.

"Legilimência não é um feitiço de leitura da mente. A mente tem muitas camadas, já lhe disse. Cada pensamento seu cria uma dimensão própria. Não há fluência que possa ser lida ou mostrada ali." Ele apontou para a cabeça de Potter. "Meras interpretações de ações nervosas complexas."

The Syntax Of Things • Snarry fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora