Capítulo 10 - Marcas do passado

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Esse capítulo aborda conteúdo sensível.

Alerta gatilho: esse capítulo contém menção e narração de abuso sexual infantil. Caso se sinta desconfortável com este assunto, pule as letras em itálico.

Todos conhecem seus próprios limites e este capítulo pode desencadear certos gatilhos, ainda que os conteúdos sensíveis não esteja de maneira explícita.

Todos conhecem seus próprios limites e este capítulo pode desencadear certos gatilhos, ainda que os conteúdos sensíveis não esteja de maneira explícita

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Meu peito ainda bate forte.

Mesmo sabendo que Hoseok está bem, não há como ignorar a ameaça de Namjoon.

Ele poderia machucá-lo e pra isso não acontecer, eu preciso dar um jeito de contar a Hoseok.

A tarde se passa sem novidades. Faltando cinco minutos para as quatro, recebo uma mensagem de Hoseok dizendo pra esperá-lo no térreo.

Minutos depois meu chefe/namorado sai do elevador. Vejo as recepcionistas babando quando ele passa, mas seu olhar está fixo em mim.

— Você bem que podia ser mais feio, não é? Assim as outras mulheres não babavam por você. — digo quando ele se aproxima.

— Não vi ninguém. — ele diz sem desviar o olhar. — Estava aqui imaginando o conteúdo por baixo dessa saia justa.

— Não estou convencida.

Suas mãos me puxam e descem pelo quadril. Hoseok me conduz até um canto vazio perto da parede e ele vence a distância entre nossos lábios em um beijo delicioso.

Seus dedos rápidos sobem por meu corpo e se fecham em meu queixo, ele vira meu rosto delicadamente para o lado e sopra contra meu ouvido:

— Já está convencida agora, srta. Bak? — beija meu pescoço. — Porque posso fazer isso de novo... E de novo... E mais uma vez...

— Você é terrível! — falo, sentindo arrepios pelo corpo.

— Eu tento. — solta uma risadinha. — Podemos ir, senhorita ciúmes?

—Não é ciúmes, Hobi.

— Aham, tá bom. — debocha e eu estou pronta pra contestar, mas Hoseok segura em minha mão e me guia até o carro na frente da empresa.

Não faço ideia pra onde estamos indo, e sinto-me tensa. Não consigo tirar a ameaça do Namjoon da cabeça, porém não sou a única pessoa tensa por aqui.

Hoseok dirige atento, mas também parece preocupado.

— Tá tudo bem? — coloco minha mão em sua nuca, fazendo um carinho e ele sorri.

— Sim, só estou pensando em alguns contratos. Aliás, um contrato.

— Ah, o contrato com o homem da Índia?

A Golpista | J-Hope (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora