𝗢𝗡𝗗𝗘 Arthur Fernandes é quebrado emocionalmente. Isso foi causado pela morte do seu melhor amigo, parte da culpa é dele, mas não se conforma com isso. As vezes, por não saber oque fazer e nem que rumo tomar para sua vida ele se fecha completamen...
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Hoje é segunda, dia de escola.
Não vejo a hora de acabar a escola logo. Todo dia ir pra escola e escutar professor tagarelando no meu ouvido não é pra mim!
Sei que é importante e tal, mas sei lá
- Bom dia - abraçei meu pai, que estava na cozinha comendo - cadê meu irmão?
- Dormindo
- Dormindo? Ele não vai me deixar não? - sentei do lado dele -
- O vitor vai te deixar hoje - falou sem olhar pra mim e continuou comendo -
- O vitor? Por que ele? - joguei minha cebça pra trás resmungando - o Pedro dormiu tanto assim?
- Seu irmão passou a noite estudando, não teve tempo de dormir e dormiu praticamente agora - se levantou, levando o prato pra pia - o Vitor ta ai fora já
- Então ta né - levantei e fui direto no quarto pegar minha mochila -
O vitor cresceu com meu irmão, sempre tava aqui em casa. É considerado da familia já. Ele me trata como irmã mais nova e eu trato ele como irmão, eu gosto muito do Vitor, mas ele é um puto de um implicante. Quando nasci ele ja tava la cuidando de mim, mesmo que ainda tivesse pequeno, ajudava com oque podia.
Quando desci ele estava encostado no carro me esperando. Quando me viu, abriu um sorriso e veio me abraçar
- Iai, Maya - beijou minha testa - gostou do motorista de hoje?
- Da pro gasto - brinquei e ele logo me soltou com uma cara feia - to brincando, cara - ri - vamo, to atrasada - dei um leve tapa no braço dele e entrei no carro -
O caminho até a escola foi tranquilo, conversamos coisas bestas e rimos de coisas aleatórias até chegar
- valeu por ter vindo comigo, vitor - sorri pra o cacheado -
- Valeu nada, pirralha, ta me vendo quarentão - abriu a mão -
- Nem a pau - eu ri saindo do carro e ele logo saiu depois - vai vir me buscar também?
- Quer que eu venha? - perguntou vindo até mim -
- Na verdade não - cruzei os braços - agora, vai embora, quando eu chegar em casa não é pra você ta la não em - falei e ele riu, mas logo me abraçou -
- Tchau, pirralha, vê se não arruma problema
- Vai embora moleque - tentei me soltar, mas ele só me apertou mais - eu preciso entrar vitor
- Ta bom chatona - revirou os olhos - eu venho te buscar - beijou o topo da minha cabeça e logo se soltou de mim -
Ri dele e atravessei a rua pra entrar na escola. Quando atravessei, vi Thur encostado na porta da escola com os braços cruzados, aparentemente me esperando. Fui até ele quase correndo e abraçei o moreno
