𝐂𝐚𝐩'18 𝐑𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬

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Capítulo 18💣

𝐀𝐥𝐲𝐬𝐬𝐚 𝐕𝐢𝐫𝐞𝐥𝐥𝐞

𓇼🧉❀🐚𓆉︎ ࿔*:・゚☾

Enquanto o vento batia contra meu rosto, a sensação de liberdade me rodeava. Estava sentada na garupa da moto de Andrey, meus braços ao redor de sua cintura, sentindo a vibração do motor através do corpo. Era a primeira vez que eu subia em uma moto, e não conseguia decidir se estava mais nervosa ou empolgada.

Andrey parecia tão à vontade, como se a moto fosse uma parte de si mesmo. Ele virou a cabeça para o lado, me lançando um sorriso tranquilo por cima do ombro.

— Está pronta para tentar? — perguntou, sua voz levemente abafada pelo capacete.

Eu não sabia se estava, mas a curiosidade me impulsionou a concordar.

Quando paramos em um ponto tranquilo da estrada, Andrey desmontou e me ajudou a sentar na frente, mostrando os controles com paciência.

— Aqui está o acelerador, e aqui os freios. — explicou, seus dedos guiando os meus pelos comandos. — Vamos começar devagar. Confie em mim.

Com um leve toque no acelerador, senti a moto ganhar vida sob meu comando. Andrey estava logo atrás, suas mãos firmes segurando o guidão ao meu lado, pronto para intervir caso eu perdesse o controle e cometesse algum erro.

A sensação era incerta, mas, aos poucos, fui pegando o jeito.

— Andrey, isso é incrível! — gritei, rindo enquanto a moto avançava um pouco mais rápido.

Meus cabelos ruivos dançavam com o vento, sentia o coração batendo rápido, mas não pelo medo e sim pela adrenalina.

— Era pura adrenalina. — Andrey riu baixinho, e por um momento, sua risada foi o som mais bonito que já ouvi. — Eu sabia que você iria gostar.. Amor.

Eu sempre acreditei que a vida tem uma maneira surpreendente de nos surpreender, mas a série de mistérios e embaraços que ocorreram recentemente superou todas as minhas expectativas. Nos refugiamos na casa de campo, buscando segurança, mas a tranquilidade das montanhas rapidamente deu lugar a uma tensão.

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Acordei naquela manhã com uma sensação de inquietação. O sol da manhã brilhava pelas janelas, lançando um brilho suave sobre os móveis antigos da casa. Descendo as escadas em busca de chá, notei um bilhete de Margot na cozinha, dizendo que todos estavam fora explorando a área. A ideia de um momento de paz soava tentadora, então me servi de uma xícara de chá e caminhei até a sala, onde os documentos roubados ainda estavam espalhados pela mesa.

Eu me perdi na leitura das anotações, tentando ligar os pontos e entender as descrições sombrias diante de mim. As revelações eram perturbadoras, cada vez mais apontando para um plano arquitetado que envolvia figuras influentes. Meus pensamentos foram interrompidos por risos abafados que ecoavam pela casa. Intrigada, Peguei uma faca na cozinha e segui o som até um dos quartos no andar superior.

Ao empurrar a porta entreaberta, fui surpreendida por uma cena inesperada: Margot e Ryan juntos, num momento claramente íntimo. Margot arregalou os olhos ao me ver e tentou disfarçar, mas era impossível. Ryan, todo desconcertado, tentou dar uma explicação, mas eu levantei a mão, pedindo silêncio.

— Desculpem, eu... — murmurei, corando profundamente. — Eu só... Vou deixar vocês a sós.

Voltei apressada para a sala, o rosto queimando de vergonha. A visão de Margot e Ryan juntos me pegou de surpresa, e várias emoções tomaram conta de mim.

𝐀  𝐑𝐔𝐈𝐕𝐀  𝐄  𝐀  𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀  𝐃𝐎  𝐂𝐄𝐌𝐈𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 [ DARK ROMANCE]Onde histórias criam vida. Descubra agora