𝐂𝐚𝐩'11 𝐒𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨𝐬 𝐚̀ 𝐅𝐥𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐏𝐞𝐥𝐞

14 1 0
                                    

🌸Capítulo 11

𝐀𝐥𝐲𝐬𝐬𝐚 𝐕𝐢𝐫𝐞𝐥𝐥𝐞

⋆.˚✮🎧✮˚.⋆

Às vezes, eu sinto a presença de alguém me observando, mesmo estando sozinha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Às vezes, eu sinto a presença de alguém me observando, mesmo estando sozinha. As luzes do meu apartamento costumam piscar sem motivo, e já ouvi sussuros de meu nome perto do meu ouvido. Não sei explicar, mas algo sobrenatural me cerca.

Porém, quando estou longe de casa e do cemitério, isso se torna menos difícil de lidar.

---

Andrey não costuma fumar. Só o faz quando está realmente sobrecarregado, quando o peso do mundo parece demais para suportar. Eu o vejo tragando o cigarro com uma intensidade que me preocupa. Ele solta a fumaça lentamente, olho para suas mãos tremendo ligeiramente, e não consigo evitar perguntar o que está se passando em sua mente.

— Você está bem? — minha voz soou baixo, quase abafada pelo vento.

Andrey me olhou por um momento, seus olhos escuros parecendo revelar um turbilhão de emoções mesmo sem dizer uma palavra.

Ele balançou a cabeça lentamente antes de me oferecer o cigarro.

— Quer um trago? — Ele pergunta, a voz rouca e desgastada.

Eu não fumo, não vejo problema em experimentar também. Mas há algo na maneira como ele me oferece, em meio ao nosso caos, que me faz reconsiderar.

Paro por um segundo antes de pegar o cigarro de sua mão.Trago levemente e sinto a fumaça queimar minha garganta. Tossindo um pouco, eu rio baixinho.

— Não sei como você aguenta isso. — digo, devolvendo o cigarro a ele.

Andrey dá um meio sorriso, mas é um sorriso cansado.

— Não é algo de que se goste... é algo que se faz quando não se sabe mais o que fazer. — ele responde, olhando para o chão.

---

Eu sentia meu coração bater cada vez mais rápido, fazendo:

Tic, tac, tic TAC.

Não era mais um conto de fadas, ou aqueles que eu costumava escrever. Eu não era mais uma criança, eu queria olhar para trás mas não podia. Eu precisava lidar com os problemas da meia noite, ou do meu coração. Contar a todos sobre o que estava acontecendo. Talvez ajudaria mesmo?

𝐀  𝐑𝐔𝐈𝐕𝐀  𝐄  𝐀  𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀  𝐃𝐎  𝐂𝐄𝐌𝐈𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 [ DARK ROMANCE]Onde histórias criam vida. Descubra agora