Entre mundos - HP (Mattheo Riddle)

Capitulo 37 - Dumbledore

Palavras: 7507

A semana passou turbulenta. Voltei pra ao time de quadribol, mesmo com todos lá me "odiando". Análise não foi expulso, graças a mim, já que usei isso de condição para eu voltar para o time.

Já as aulas de oclumencia foram um desastre. Harry deu um jeito de evitar todos os treinos comigo durante duas semanas. E o pior, Hermione e Rony estavam ajudando ele. De duas uma, ou ele realmente odiava os treinos, ou ele queria esconder algo de mim.

A minha resposta veio somente na aula de oclumencia com Snape, duas semanas depois da minha visita ao hospital.

Harry estava caído no chão, enquanto tentava tirar Snape e eu de sua mente.

Passeando por suas memórias, via algo estranho. Um homem, agachado em um cômodo escuro e mal iluminado. Haviam cortinas nas paredes, um candelabro de iluminação. O homem, parecia não ter estado no sol havia anos.

Por algum milagre, consegui reconhecer o homem, mesmo com sua face muito mal iluminada.

Augustus Rockwood, um dos figurinos de Azkaban. E aquele cômodo, era a mansão Lestrange, eu estive lá uma vez e lembro desse cômodo.

Imediatamente sai da cabeça de Harry e logo percebi que Snape também.

- Levante-se, Potter.

Aos poucos, o garoto conseguiu se colocar em pé.

- A última lembrança, - Disse Snape - qual foi?

- Não sei - ele respondeu sincero - O senhor se refere aquela em que meu primo tentou me fazer ficar em pé no vaso sanitário.

- Não - Disse o professor suavemente - me refiro à do homem ajoelhado no meio de um aposento mal iluminado.

- Não é... nada.

Era isso que ele estava tentando esconder de mim. O fato de Voldemort ainda estar conseguindo entrar na cabeça dele tão facilmente.

- Como é que aquele homem é aquele aposento foram parar em sua mente, Potter?

- Foi... - respondeu Harry, olhando para tudo menos o professor, obviamente tentando o impedir de ler sua mente - foi só um sonho.

- Por Merlim Harry! É por isso que tem fugido de mim a semana inteira?

-Você sabe para o que estamos aqui, não sabe, Potter?

- Sei.

- Então me refresque a memória.

- Para aprender oclumencia.

- Correto Potter, e por mais obtuso que você seja, seria de se esperar que após dois meses você tivesse feito algum progresso. Quantos outros sonhos você teve com o Lorde das Trevas?

- Somente este. - Mentiu descaradamente Harry, e sei que Snape percebeu, assim como eu.

- Talvez, talvez você sinta prazer em ter esses sonhos e visões, Potter. Talvez elas o façam se sentir especial... importante?

Pelo amor de Merlim, eles realmente se odiavam.

Harry estava com o queixo duro de raiva, e segurava fortemente a varinha.

- Não, não fazem.

- Ainda bem Potter. - disse o professor friamente - por que você não é especial nem importante, e não cabe a você descobrir o que o Lorde das Trevas está dizendo aos seus Comensais da Morte.

- Não... essa é a sua tarefa, não é? - Disparou Harry, espero que sem pensar.

A pergunta me assustou por um momento. A ousadia dele era perigosa.