Capitulo 44 - O depois é sempre pior

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Sorry guys

Palavras: 3889
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Não sei quando consegui me livrar de seu aperto, não sei na verdade se ele que me soltou ou eu que me livrei dele, só sei que consegui me afastar de Mattheo, e corri direto para o véu. Sirius estava morto, mas talvez, talvez eu pudesse vê-lo uma última vez....

Quando eu estava a centímetros dali, senti alguém me agarrar, e a força que eu estava usando para correr acabou me jogando para trás.
Quando tentei me levantar de novo, bati de frente com meu padrinho, me que segurou nos braços, me impedindo de seguir até o arco.

E então eu caí na real.

Nesse momento eu não gritava mais. Nenhuma lágrima escorria pelo meu rosto. Eu não tinha tempo para isso. Parei de lutar contra Remus e somente então ele me colocou no chão.

Me virei para trás e vi Mattheo sentado contra uma parede, meio desacordado, pouco acima dele havia uma rachadura, ele tinha sido jogado contra ela, criando a rachadura. Segundos depois, ele abriu o olho, seu olhar encontrou o meu, e ele desaparatou.

Olhei em volta e não encontrei Belatrix. Nem Harry.

- EU MATEI SIRIUS BLACK! - Ouvi a Lestrange gritar de longe, e no mesmo momento soube que porta usar. Fui rapidamente até a escada, meu padrinho vinha logo atrás de mim.

Passei por diversas salas, na dos cérebros, todos estavam flutuando, sabe Merlim por que, e então passei por Luna, Gina, Hermione, Rony, todos querendo saber o que estava acontecendo, mas eu não parei, eles estavam bem, Harry podia não estar.

Continuei correndo, não olhei para trás, acabei chegando no Saguão. Mas logo na entrada algo me jogou pra trás. Parecia que eu tinha batido contra uma parede.
Me levantei e tentei passar de novo, dessa vez devagar, e percebi o que estava me impedindo de entrar. Um feitiço.

Olhei pra dentro do saguão e pude entender o por que.

Harry estava ali, Belatrix também, mas acima de tudo Voldemort e Dumbledore.

Bati contra o feitiço, mesmo sabendo que não iria adiantar nada.

Lancei feitiço atrás de feitiço, tentando quebrar a barreira.

Remus estava atrás de mim, e fazia o mesmo, não sei como, mas quando toquei a barreira com a minha mão esquerda, meus dedos atravessaram, e depois meu braço, e então todo meu corpo.

A marca.

Tentei avançar, tentar ajudar na briga, mas Dumbledore me viu e me lançou pra trás com um feitiço, me fazendo voltar para trás da barreira, e dessa vez sem conseguir atravessar de volta.

Minutos se passaram e eu não estava entendendo o que estava acontecendo, não podia ouvir nada, mas o que vi era o suficiente. Voldemort sumiu, e então algo aconteceu com Harry, um círculo se formou ao redor dele e de Dumbledore. Voldemort estava o possuindo.

De repente, luzes apareceram, autores de todos os cantos, e o ministro da magia por fim. Pude ver o momento em que Voldemort saiu do corpo de Harry e se materializou de volta do lado de fora, encarando os aurores. E então sumiu, deixando uma névoa no ar. Segundos depois, a barreira se desfez, me permitindo chegar até Harry.  Me sentei ao seu lado, o ajudando a se sentar também, já que o garoto estava deitado no chão.

– Se você for ao Departamento de Mistérios, Cornélio – disse Dumbledore se adiantando para que os recém-chegados vissem que ele se encontrava ali pela primeira vez (alguns ergueram as varinhas; outros simplesmente fizeram caras surpresas; as estátuas do elfo e do duende aplaudiram e Fudge se assustou tanto que seus pés calçados de chinelos se ergueram do chão) –, você encontrará vários Comensais da Morte fugitivos amarrados na Câmara da Morte, por um Feitiço Antidesaparatação, aguardando sua decisão sobre o destino a dar a eles.

Entre mundos - HP (Mattheo Riddle)Where stories live. Discover now