7- Quartos

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Mariana CavalcanteChácara Alugada, SP

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Mariana Cavalcante
Chácara Alugada, SP

— Já pensou acontece o clichê de ter só uma cama e só um quarto pra mim e pro Piquerez aí ele cede o lugar na cama pra mim por educação e eu recuso e digo que cabe os dois aí a gente dorme agarradinho? — Carol disse pegando as duas mochilas que ela trouxe. 

— Você tá lendo muita fanfic, linda.

Peguei minha mochila e mais uma bolsa de praia com uns produtos, abaixei a porta do porta malas vendo minha amiga me encarar com um sorriso no rosto. 

A viagem que podia ser feita em duas horas, durou três por que meu queridíssimo irmão ficou um pouco perdido, as crianças ficaram com fome e a gente passou num Drive-Thru  para comprar lanche, e pra finalizar com chave de ouro a Clara passou mal e meu irmão parou o carro na estrada de terra pra coitada vomitar. 

Chegamos a noite depois de todo mundo, e o segurança ainda quis meter um migué na gente, mas reconheceu meu irmão,  Graças a Deus! 

— Olha o tamanho dessa casa. — Apontei pra chácara. — Ainda disseram que tem um chalé e um quarto mais para o fundo do sítio. — Respirei fundo. — Você acha que vai faltar quarto? 

— Quarto eu não sei, mas bem que podia aparecer um homem pra ajudar a gente a carregar essas coisas. — Ela bufou tentando subir a escada. 

— Cadê o feminismo amor? 

— Se chama reparação histórica, eles que inventaram de querer ser “o sexo forte” então vou me aproveitar disso sim. — Deu de ombros e eu ri, concordando com sia fala.

— Ninguém mandou trazer sua casa inteira para um fim de semana. 

Agarrei uma das alças de uma das mochilas e começamos a dividir o peso dela, enquanto subíamos a escada para entrar na casa. 

O sítio é muito lindo e grande pra caralho, quando chegamos aqui, um dos meninos do time já chegou falando do tamanho do lugar. Tem um campo de futebol, um lago enorme rodeado de coqueiros e tem um quarto na beirada dele, uma piscina gigante também, uma área de churrasco, a casa, a casa do caseiro, e atrás da casa tem um caminho que leva para uma área mais distante da casa em si, lá fica um chalé. 

Alguns deles estavam na piscina, outros na área de churrasqueira comendo, também tinham algumas pessoas que eu não faço a mínima ideia de quem são. 

Assim que Carol e eu terminamos de subir os 8 degraus para chegar até a porta da casa, largamos a mochila no chão, eu estiquei a mão para abrir a porta mas nem foi necessário porque ela foi aberta antes. 

— E ai, Mari? 

— Oi Ríos! — Dei-lhe um beijo de bochecha, mas ele agarrou minha cintura puxando-me para um abraço, assim como no dia que saímos do cinema. — Tudo bem? — Perguntei sorrindo. 

𝐂𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐃𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨 - 𝑅𝑖𝑐ℎ𝑎𝑟𝑑 𝑅𝑖𝑜𝑠 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑜𝑦𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora