Eleonor foi a primeira do casal a acordar e fez questão de preparar o café e deixar a roupa ,que ela e a esposa usariam, em cima da poltrona do quarto que Rebeca costumava ler livros e escrever suas obras. Apesar desse dom, ela nunca teve vontade de publicar, pois nunca sentiu muita conexão com as próprias palavras. Sabia escrever, e muito bem, mas não conseguia muito sentimento mesmo aquilo sendo um sonho de infância, dançar com as letras.
Rebeca acordou ouvindo alguns batuques, com certeza era a Eleonor se divertindo na cozinha. Ela olhou o relógio que ficava na cômoda e sorriu ao ver que ainda eram sete e vinte da manhã. Elas iriam pro orfanato as nove pra finalmente encontrar uma criança.
Depois de tomar um banho ela desceu as escadas encontrando sua esposa também arrumada preparando panquecas enquanto cantarolava batendo as colheres na bancada.
—"Alguém tá animada, né? Mas acho que prefiro outra trilha sonora pela manhã"
—"Bom dia meu amor! O céu está azul, as nuvens branquinhas e você divina como sempre" — pegou a esposa mais nova no colo e rodou em passos curtos pela cozinha.
—"Hahaha! Para amor Hahahaha!"
—"As suas ordens minha vida" — deixou a mais baixa no chão e beijou a mão da mesma antes de voltar a atenção pras panquecas.
Enquanto tomavam o café da manhã, Eleonor percebeu que Rebeca estava um pouco tensa então lhe roubou um beijo, um selinho demorado.
—"Não precisa ficar tão nervosa meu amor, eu estou com você. Vamos finalmente ter nossa menininha... já tô até imaginando ela correndo pela casa brincando comigo com balões de água, daí eu e ela vamos fazer uma bagunça, você vai querer brigar mas logo vai estar bagunçando com a gente"
—"Nem pense nisso! Bem que dizem, a filha da sogra é a que mais dá trabalho" — brincou e roubou um beijo de volta. —"Balões de água só no jardim, mocinha. Por enquanto use suas mãos pra fazer carinho no amor da sua vida"
—"Convencida né? Acho que mimei demais" — riu e levou a mão a bochecha da esposa logo aproximando do cabelo, a mimando enquanto comiam.
[...]
Ainda eram oito e meia, mas já estavam saindo. Rebeca mais uma vez entrou no quarto que prepararam pra filha. Tinha uma cama com uma proteção já que não sabiam bem a idade da criança que pegariam e era bem rosa, mas também tinha amarelo e roxo em tons pasteis. Sabiam que pegariam uma garota de no máximo sete anos... pelo menos esse era o início do plano.
No carro a cadeirinha estava instalada, e tinha também um acento elevado que poderia ser usado caso a menina fosse maiorzinha. Assim que estacionaram no orfanato, foram recepcionadas por Verônica, a moça que as auxiliaria na busca pela criança.
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Eai povo? Tô concentrada em um monte de coisa mas quis começar essa fic. Não esquece de votar e deixar seu comentário, isso motiva muito a escrever.
Beijos da Vi🐹
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I'm A Mommy's Baby Gril
General FictionEleonor e Rebeca, o casal Bittencourt, trabalhou muito pra construir seu império empresarial. Agora estão cuidando de seu sonho, ter uma menina pra chamar de filha, e serem chamadas de mamães. Tudo ocorreu bem mas sua filha precisava de uma atenção...