17. Finalmemte em casa.

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  Rebeca estava no banheiro com Sol, lavando as mãos da pequena depois de muita bagunça com a sobremesa. Quando saíram Eleonor já estava se despedindo do corretor e já tinha as chaves em mãos.

—"Querida, Já arrumei ela." — se aproximou da esposa e acenou pro corretor que já estava entrando no elevador.

—"Tá tudo pronto, até as coisinhas que pedi pra ele adicionar já chegaram e estão instaladas. A família Bittencourt finalmente vai estar em casa." — sorriu gentilmente e as três se retiraram da entrada do restaurante.

  O carro estava pronto e o motorista esperava encostado na porta. Em poucos minutos elas saíram do hotel, com a Sol entretida brincando com o prendedor de chupeta. Ela não estava gostando de não entender literalmente nada do que suas mamães falavam com as pessoas daqui inclusive com o motorista. Ela foi o caminho todo encolhidinha entre as duas, e as vezes choramingava querendo atenção.

[...]

  Foram trinta minutos até o carro parar na porta da nova mansão. Ela não era tão fria, nem tinha uma decoração tão séria. Tanto por dentro quanto por fora, essa nova casa era acolhedora e tinha muita madeira, até um grande gramado ali na frente, o que deixava tudo mais aconchegante ainda.

—"Mamãe! mama! Vem ver." — a pequena chamou já abrindo a porta enquanto as duas ainda estavam pegando as malas.

—"Quando ela pegou as chaves? Ei Sol, calma, sozinha não."

—"Relaxa, Nor. Tem um jeito mais fácil." — estendeu a bolsa que trouxeram as coisinhas da Sol no avião. —"Filha ajuda as mamães, precisamos da nossa princesinha forte e corajosa!"

  Sol nem precisou pensar, já correu até lá e pegou a bolsa, em seguida entregando a chave pra Eleonor, que sorriu pra o gesto da pequena. Após se despedirem do motorista, entraram juntas em casa. Mesmo querendo descansar as duas preferiam organizar tudo e poder descansar de verdade.

  Rebeca abriu as malas já estando no closet e foi o suficiente pra Eleonor resmungar com preguiça enquanto sentava ao lado da mais nova.

—"Amor não dá pra pagar alguém pra fazer isso? Os nossos novos funcionários ainda não chegaram?"

—"Amor, vamos tentar. Vai ser divertido. Podemos até ensinar algo novo pra Sol."

  Ao ouvir seu nome ser mencionado naquilo Sol usou seu gesto secreto. Se sentou no colo de Rebeca e deitou o rosto no peito da mãe enquanto resmungava.

—"Ih, hora do tete."

—"Viu, ela quer nossa atenção, né filhinha?" — deu uma piscadinha e Sol entendeu, começando uma manha atraindo a atenção de Rebeca. —"Vamos deixar isso pros funcionários, podemos pagar a mais e-"

—"Pode parar, amor. Eu vi a piscadela. Vou fazer o que disse mas só porque essa bebê me conquista com esses olhinhos e você não dorme de conchinha hoje, tá de castigo, Eleonor."

  A mais velha tentou questionar, mas Rebeca lhe deu um beijo e foi pra cama. Sol ganhou seu precioso tete, e ficou quietinha no colo da mãe, mas sentiu falta do carinho que Eleonor sempre fazia nela quando a pequena estava mamando. Até apelidaram de "carinho do tete". Ela se sentou tirando o seio da mãe da boca e engatinhou até a beira da cama, estendendo a mão pra mamãe que ainda estava colocando as malas no canto do quarto.

  Eleonor entendeu e se aproximou devagar, pegando a pequena e se sentando ao lado de Rebeca. Assim, enquanto Sol focava no tete, também ganhava um carinho na barriga, ficando super manhosa e tirando sorrisos das mais velhas.

  Rebeca aproximou o rosto ao ouvido de Eleonor e sussurrou algo que fez Eleonor sorrir e a encher de beijinhos.

—"Castigo anulado e pode ser a conchinha menor."

I'm A Mommy's Baby Gril Onde histórias criam vida. Descubra agora