O vento suave que entra pela janela traz consigo aromas de flores do campo, misturando-se com o perfume da tinta fresca.
A sala está repleta de livros, cada um guardando segredos, histórias e sonhos de outros tempos. Rosália, com um leve sorriso nos lábios, mergulha em seu universo particular, onde cada frase escrita é um convite para uma nova jornada.
Ela se lembra de sua infância, dos dias passados ao pé da velha figueira, onde sua avó lhe contava histórias mágicas que alimentavam sua imaginação.
Era ali, sob a sombra acolhedora daquela árvore, que Rosália descobriu o poder das palavras e a beleza dos contos.
Agora, adulta, continua a tecer histórias que aquecem corações e inspiram almas.
Cada carta que escreve é uma homenagem àqueles momentos preciosos e uma promessa de que a magia das palavras nunca se perderá.
Em cada palavra, Rosália desenha pontes para corações distantes,
Um elo que transcende o véu do papel e da tinta.
Suas mãos, como plumas, deslizam pelas águas turvas
E se perdem em devaneios.
Um refúgio onde almas inquietas podem repousar.
