O fim não pode ser trágico, tem que ser poético

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Ninguém viu o astro que o amor montava
Nem o que ela esperava e o tanto que amava.
Amor cavalgou na lua, mas ninguém a viu
Passar diante da cegueira que cobriu.

À medida que suas lágrimas se esvaíram, tornaram-se rimas.
O fim não pode ser trágico
Tem que ser poético.

Pela primeira vez na vida, vou tentar algo novo.
A ciranda me veio à mente.
Horizonte de romãs
Laranja é a última cor.

Quero libertá-la
E dizer o quanto que eu...
No mercado de expectativas
O preço é caro.

Rio Salgado Onde histórias criam vida. Descubra agora