Rio Salgado

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A rede balança
De um lado para outro.
Enquanto lê
Revistas e jornais velhos.

Rosália
Todavia se perguntava
Para onde vai
O nascer e o morrer?

Da varanda
Lembrava da ciranda.
Horizonte coberto de pomares
Laranja é a cor do fim?

Vento, oh vento
Arranjas um lenço.
Lá desce as suas lágrimas
Que viraram rimas.

Rio salgado que corre.
Para onde vai
O nascer e o morrer?
Para onde vai?

Rio Salgado Onde histórias criam vida. Descubra agora