Prólogo

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|Pov Narrador|

Kaya já estava dirigindo há duas horas, escutando as conversas de sua irmã e amigas e sobre banalidades e uma música tocando na rádio. Quando finalmente chegaram ao acampamento, já estava escurecendo e elas ja estavam sem gasolina.

- Parece que chegamos. - Ela fala assim que passa por uma placa escrito "Bem vindo ao Acampamento Crystal Lake".

- Já era hora, acha que os meninos já chegaram? - Tiffany fala enquanto olha pela janela.

- Vamos descobrir em breve. - Kaya responde enquanto diminui a velocidade e para o carro perto de uma casa. Ela desliga o carro e coloca as chaves no bolso da calça.

Assim que as quatro meninas descem do carro e se aproximam da casa, elas avistam os meninos conversando e já preparando a fogueira. Eles apenas olham para elas com pequenos sorrisos e voltam a conversar entre si.

- Chegaram tarde, ein meninas. - Chad fala se aproximando delas com um sorriso amigável.

- Chad! - Tiffany fala sorrindo e corre para abraçar ele, enquanto Kaya responde. - E olha que viemos cedo, mas a estrada estava péssima.

Kaya dá uma olhada pelo acampamento, e como já estava escurecendo ela resolve apenas guardar as malas na casa e explorar o acampamento amanhã.

- Vou guardar minhas coisas e já volto. - A menina diz para a irmã, que apenas assente ocupada demais se agarrando a seu namorado.

Ela entra na casa sozinha enquanto os outros estão lá fora conversando, passando pelos cômodos e entrando em um quarto desocupado.

Enquanto guarda suas coisas no guarda-roupa ela sente uma leve sensação de estar sendo observada, deixando de lado suas roupas e se aproximando da janela que está aberta.

A menina olha pela janela, sentindo uma brise gélida mas não avista ninguém, quando derrepente ela sente um toque em seu ombro e se vira bruscamente assustada.

- Caramba Chad! Qual seu problema cara? - Ela fala irritada e suspira, tentando se recuperar do susto ao ver que é só o idiota do seu cunhado.

- Calma cunha, por que está tão assustada? Tá todo mundo lá na fogueira, só vim te chamar. - Ele fala rindo da reação da garota.

- Eu já tô indo, só tô terminando de organizar minhas coisas. - Ela fala voltando a organizar suas roupas no guarda roupa. - Ah, e fala pra Tiffany que eu não vou desfazer a mala dela dessa vez, aquela preguiçosa. - O garoto apenas assente e sai do quarto fechando a porta atrás de si, a deixando sozinha novamente.

Depois de terminar de organizar suas coisas e trocar de roupa para uma mais confortável, ela sai da casa e se aproxima da fogueira. Os outros já estão lá, conversando e assando marshmallows.

Sua irmã e cunhado sentados lado a lado em um pedaço de tronco fazendo-o de banco, suas amigas já estavam cada uma sentadas conversando com um dos garotos amigos de Chad, então ela apenas se senta sozinha e observa o crepitar da fogueira.

A noite vai passando e as conversas e risadas vão se desenrolando, de vez em quando Kaya participa mas ela não consegue deixar de se sentir um pouco deslocada.

A verdade é que ela de certa forma foi obrigada a passar as férias nesse acampamento com sua irmã mais velha. Seus pais resolveram viajar sozinhos e incentivaram as irmãs a passarem um tempo juntas nesse acampamento, para quem sabe aproximar mais as irmãs, o que não está acontecendo de fato já que elas mal conversaram desde que chegaram.

Um dos amigos de Chad que estava sentado sozinho resolve se afastar pra fumar um pouco, ele anda até uma parte mais afastada da fogueira e começa a tragar. Kaya apenas observa ele por um momento.

"Ele é um pouco bonito". A menina pensou enquanto observava ele, a mesma estava querendo algum entretenimento essa noite então ela estava pensando em ir puxar assunto com ele, e quem sabe não conseguisse dar um beijos essa noite?

Mas então ela viu sair de um canto escuro da floresta o que parecia ser um homem, bem alto e com uma máscara de hóquei, ele avançou com um machado em mãos no garoto que estava destraido fumando.

Kaya tentou gritar para que ele percebesse o que estava acontecendo mas não conseguiu, sua voz ficou presa na garganta, ela congelou no lugar quando viu o homem afundar seu machado violentamente na cabeça do garoto, jorando muito sangue.

- Ai, meu Deus! Corram! - Ela ouviu o grito de uma de suas amigas, que também viu o homem matando o menino com seu machado.

Aquilo a despertou de seu transe e mesmo com muito medo ela conseguiu correr dali como os outros, sem nem olhar para trás, mas ela ouviu quando o som de algo sendo decepado ecoou de onde vinha o garoto.

Continua...

Noite Sombria - Jason VoorheesOnde histórias criam vida. Descubra agora