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Sai do quarto de Pete transtornado

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Sai do quarto de Pete transtornado. Não sei como pude deixar meu corpo aquecer e deixar aquele pirralho me dizer aquelas coisas desrespeitosas. Foder a noite toda? Como ousa? Ele está vivendo de baixo do meu teto, isso é inaceitável.

Suspirei fundo. Quando cheguei na cozinha para tomar um copo d'água e ignorar que Pete berrava tão alto do quarto. Macau entrou com a expressão de quem não estava entendendo.

"O que aconteceu?" Perguntou meu irmão. Dei de ombros, pouco me importando se alguém achou meu ato de homem das cavernas muito duro. "Por que Pete está gritando... Oh, não!"

"O prendi no quarto. Simples." Macau riu baixinho, mas pela minha cara azeda ele rapidamente desfez. 

"Vegas, isso não está fora dos limites?"

Fora do limite?

Fora do limite é aquele pirralho passar a noite desaparecido sem nem mesmo dizer onde iria. Isso é fora dos limites.

"Apenas esta manhã. Pete precisa entender que sou eu que coloco regras nesta casa." Macau revirou os olhos e saiu da cozinha resmungando baixinho.

Quando estava pronto para colocar a camisinha, Oliver ligou-me informando que seu próprio filho havia levado Pete para algum lugar, o alfa negou contar mesmo eu ameaçando de muitas formas. Tawan bateu o pé e o deixei em sua casa, procurei Pete pela cidade e pelos lugares que um ômega poderia estar. Cansado de procurá-lo, fui para casa e na minha grande cama não consegui pregar o olho em imaginá-lo correndo perigo, por mais que aquele ômega fosse feroz. Quando vi Pete da sacada descendo de uma caminhonete que conhecia muito bem, meu sangue ferveu, ou melhor, meu corpo explodiu de raiva. E quando soube que ele passou a noite com meu arqui-inimigo, agi sem pensar. Eu estava elouquecendo.

Eu estou ficando paranóico com Pete Saengtham na minha casa sem poder o controlar. Porra. Ele não era meu filho, nem meu irmão, apenas um filho de um amigo. Talvez na sua vida de antes, Pete fosse apenas um cara qualquer que curtia a vida e que agora estava sendo proibido de muitas coisas. Apertei o copo de água firme com tamanha vontade de jogar na parede e ir até Pete e tirar aquele cheiro de café amargo do alfa que ele passou a noite.

Arm Decarli, um dos homens que eu mais odiava dessa cidade. Arm foi meu amigo por muitos anos até ele dormir com minha ex esposa. É ridícula essa história, mais porra, confiar em alguém que amamos e a mesma destruir isso sem pensar nas consequências é desastroso. Arm não havia pensado na nossa amizade. E agora ele estava interessado em Pete.

Uma porra que eu deixaria isso acontecer.

"Pai! Deixe Pete sair do quarto." Venice estava bravo, meu próprio filho se rebelando contra mim. 

"Não. É uma ordem." Me apressei para o meu escritório para abafar os gritos e batidas histéricas de Pete. 

Pedi que levassem o almoço para Pete naquela manhã, enquanto fiquei relendo alguns contratos das transportadoras e guinchos de alimentos. A vinheta estava crescendo, já fazia um ano que o projeto tinha começado e estava crescendo depressa. Assim que estava entretido nas papeladas houve uma batida na porta, falei um 'entre' e Oliver apareceu com seu típico chapéu de couro, porém, desta vez ele estava o segurando numa postura nervosa. 

Sr. Indomável Onde histórias criam vida. Descubra agora