Pete Saengtham é um lindo ômega e filho de um dos homens mais ricos de Alphaville, após se meter em uma confusão envolvendo sua dignidade, seu pai o manda para Backover uma cidadezinha fora de vista do mapa. Sua chegada acaba mexendo com todos, como...
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Porra! O que aconteceu dessa vez? Pete está lá dentro e eu poderia ouvir seus soluços. Procurei por Venice que tirava as sacolas do carro.
"Algo aconteceu com Pete, me diga."
"Não sei pai, fizemos compras sem nenhum problema. " Venice coçou o queixo e apontou o dedo no ar. "Mas eu vi Tawan saindo da loja em que ele estava."
Céus.
"Ele deve ter dito algo a Pete e agora ele está chorando no quarto." Bufei irritado. Tawan nem sempre é necessário com as suas palavras, o pouco que o conheço sempre foi frio e debochado para diminuir as pessoas e não posso deixar Pete cabisbaixo com algo que Tawan tenha feito.
"Acredito que aquela doninha tenha dito algo, o que você vai fazer pai?"
"Bem, farei o impossível para o meu ômega ficar feliz."
"Boa sorte, pai." Meu filho deu um tapinha no ombro caminhando para dentro de casa.
Pensei em algo que Pete gostaria e arrancaria qualquer informação sobre o que meu ex namorado tinha dito a ele. Liguei para Porsche para me ajudar com o plano, o cheiro de Pete tinha melhorado pelo interior da casa e isso me deixou um pouco aliviado.
Peguei a caixinha de veludo da gaveta do escritório e a admirei por minutos. Eu sabia que meu ômega não estava satisfeito com seu corpo e com as fases da gravidez. Havia dias que Pete chorava, ficava de mau humor e sentia dores pelos ossos por estar carregando nossos filhotes, e isso tornava seus pensamentos indecisos sobre nós dois. Pete precisa ter certeza que nesse mundo eu só queria ele, meu ômega para toda vida.
Porsche fechou um restaurante apenas para mim, todos pratos que Pete amava seriam servidos.
Primeiro passo seria convencer Pete a sair do quarto e descobrir o que realmente aconteceu para seu estado deprimido.
Dei um suspiro profundo. Vamos lá, você consegue Vegas.
Voltei para nosso quarto dando leves batidas.
"Amor... Abra a porta, por favor..." Pedi com a minha melhor voz.
"Não, eu estou gordo e feio, você não pode me ver mais assim!"
Gordo e feio? Pete é o ômega mais lindo que já conheci em toda a minha vida, nem a própria mãe de Venice tinha tanta beleza quanto a dele. Ele está lindo carregando nossos filhos, seu cabelo está bem maior e volumoso, a pele macia e seu pau abaixo da barriga enquanto ele ficava nu em nosso quarto. Desde a última vez que fizemos sexo eu não o toquei por vê-lo tão delicado e sensível, esperaria o tempo que fosse para prová-lo outra vez, e se for possível todos os dias. Paciência não é meu forte.
"Pete, se você não abrir essa porta eu vou chutá-la." Ameacei. Do jeito que meu ômega era teimoso como uma mula duvido que ele abriria a porta. "Vou contar até três. Um... Dois..." A porta abriu de repente e vi os olhos castanhos de Pete brilhando. Ele me abraçou e o segurei em meus braços. "Me diga o que está acontecendo, querido."
