Capítulo 20

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Marcelo

No mesmo dia quando cheguei em casa me ouvi um telefone tocando bem no canto entre os acentos do sofá, deve ser da Marina, ela às vezes é muito esquecida, quando o peguei vi que era uma tal de Sra. Lilian, deve ser a sua chefe, resolvi atender, pois, devia ser importante e depois eu passaria o recado.

- Aló Marina?!

- Boa noite Sra. daqui quem fala é o irmão dela, infelizmente ela deixou o celular na minha casa, em que posso ajudar?

- Não tem problemas, gostaria de falar com ela por causa de um assunto meio delicado, a minha gerente teve um acidente e ficará de licença por um tempo até se recuperar, e gostaria que a Marina ocupasse o seu cargo até que ela volte, poderia informar a ela e pedir para que retorne a chamada assim que poder?

- Claro, sem problemas, irei informar a Marina, tenha uma boa noite.

- Muito obrigada e igualmente meu jovem.

Quando se encerrou a chamada notei que o celular da Marina estava sem bateria e já iria se desligar, poderia colocar a carregar, mas não tinha um carregador compatível com o dela. Liguei para a vovó, mas não atendia presumo que já esteja dormindo então só me restou esperar amanhã ir para lá cedo para entregar o celular, hoje eu estou muito cansado para dirigir até lá e depois fazer o mesmo processo para voltar.

Na manhã seguinte levantei cedo, me arrumei preparei algo rápido para comer, me lembrei que a Senhora Cora vem hoje para oficializarmos a sua contratação, vou ter de ser rápido em deixar o telefone e depois voltar para casa para receber a Senhora Cora, ainda tenho de ir até à concessionária e ver como andam as coisas e por fim ir até ao hospital saber da Amanda, tenho um dia cheio hoje.

Peguei as chaves do carro e da casa trancando tudo, desci até à garagem do prédio indo até a minha vaga, liguei o carro e dei partida em direção à casa da mamãe. Quando cheguei encontrei as duas na sala tomando o pequeno almoço, cumprimentei as duas me sentando.

- Marina você esqueceu o seu celular no sofá da minha casa.

- Me esqueci completamente onde o tinha deixado, estava que nem louca procurando por ele. você trouxe?

- Trouxe, mas está sem bateria e não tinha um carregador compatível para o seu celular.
- Tá, depois eu coloco para carregar, obrigada por trazer.

- Não tem de quê, antes que eu me esqueça sua chefe uma tal de Lilian ligou e disse que a sua gerente sofreu um acidente e está de repouso, ela quer que você fique um tempo no cargo dela e assim que puder para você retornar a ligação para ela.

- Ai meu Deus será que ela está bem? preciso ver ela, licença gente vou colocar o telefone para carregar e ligar para saber como ela está.

- Tá bem, melhoras para ela, eu vou voltar para casa para receber a Cora, analisar o que falta na concessionária e ir para o hospital ver como está a moça, ontem não me deu tempo.

Me despedi apenas da minha avó porque a Marina já tinha subido para carregar o seu celular. Quando cheguei no meu prédio me informaram que tinha uma senhora esperando por mim no sofá perto da receção, presumi que fosse a Senhora Cora, fui até ao seu encontro a cumprimentando, fazia anos que a não a via, subimos para o meu apartamento conversamos sobre a sua contratação e apresentei os cômodos da casa, depois de tudo feito deixei-a para começar o seu primeiro dia.

Já na concessionária tentei agilizar tudo o mais rápido possível para poder ir ao hospital, graças à Deus hoje consegui e saí voando rumo hospital. Quando cheguei fui até à rececionista perguntar por Amanda Medeiros, ela disse que já não se encontrava no hospital pois recebeu alta na tarde de ontem. Me senti frustrado por não ter conseguido vir vê-la ontem, agora ela já não está aqui e não sei como fazer para encontrá-la.

Dirigi de volta para casa e quando desci do carro para entrar no prédio ouvi um choro fino e pequeno não muito distante da entrada, me aproximei para saber o que era e vi um cachorrinho com pelo preto e branco orelhas pontiagudas e olhos azuis, deve ter sido abandonado, acho que não teria mal nenhum se eu o adotasse, faz-me lembrar o cachorro que eu e a Marina tivemos quando éramos crianças.

Peguei o cachorro e o levei até ao meu carro para irmos à um Petshop, ele precisava de um banho, cuidados, vacina, ração, brinquedos, enfim coisas de cachorro mesmo. Quando chegamos fizeram tudo que ele precisava por ainda ser pequeno, comprei todas as coisas que a atendente disse que seria necessário e uma coleira que pedi que escrevessem "Magnus" achei ideal esse nome, todos os cães da sua raça atingem uma altura surpreendente e também por ser um nome forte, combina com ele.

Peguei todas as compras e o Magnus que já estava limpo e cheiroso, deixei tudo no carro, achei melhor deixar ele do meu lado no banco do carona para eu poder ter mais atenção a ele enquanto dirijo de volta para casa.

Assim que chegamos e o coloquei no chão e ele saiu logo correndo conhecer sozinho todo o espaço, não encontrei mais a Dona Cora, mas um bilhete da mesma pendurado na geladeira avisando que deixou o jantar pronto para mim.

Tomei um banho e coloquei ração para o Magnus e fui até à cozinha para me servir. Depois do jantar fui até à varanda me sentar para olhar o céu, meus pensamentos me levaram de volta a mulher ruiva, Amanda Medeiros... espero que você esteja bem.

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⏰ Última atualização: Jul 29 ⏰

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