Cinquenta tons de cinza: Conde Jeff

Hell

-Acorda Barcode.
Levanto da cama ofegante totalmente assustado, mas quando vejo, era Big. Ele até que é gentil, e me acordou com a voz manhosa.
-Você teve um pesadelo?
-Eu... Não lembro, mas sonhei algo relacionado com o Jeff.
-Julgando pelo jeito que você acordou, não foi algo prazeroso, eu acho. Jeff pediu para entregar a sua lista dos afazeres.
7:00 am: Despertar.
Arrumar os quartos.
7:30 am: Preparar café da manhã.
Lavar a louça e guarda-la.
8:00 am: Varrer a sala de estar.
Passar pano na sala de estar.
8:30 am: Limpar e varrer a lavanderia.
Lavar as roupas da lavanderia.
9:00 am: Regar as plantas do jardim.
Aparar a grama do jardim.
9:30 am: Tomar banho (opcional).
10:00 am: Descanso.
Meio-dia: Preparar almoço (O que preferir).
12:40 am: Lavar a louça.
Guardar a louça.
1:00 pm: Limpar fogão.
1:30 pm: Limpar geladeira incluindo parte de dentro.
2:00 pm: Varrer o chão da cozinha.
Passar pano no chão da cozinha.
2:30 até 3:00 pm: Limpar os banheiros incluindo espelhos e tudo.
-Porra, isso não tem fim? Como assim ter até horário para tomar banho? Esse cara é louco, a única diferença dele para o ridículo do meu pai é que ele não é homofóbico e é um bonitão, mas foda-se.
-Eu também me assustei na minha vez, mas com o tempo você se adapta.
-Eu vou ficar limpando as mesmas coisas todo o dia o dia inteiro sem parar. Espera, você já foi empregado do Jeff?
-Já fui, mas não durou muito tempo, ele viu que eu era apto a ser seu mordomo.
De qualquer maneira, já irei começar a fazer as tarefas.
O quarto de Jeff é bem diferente, tem uma energia esquisita, eu devo tar ficando louco não é possível.
O jardim nem precisava aparar nada, garanto que foi Big que fez isso.
Pelo menos tinha todo tipo de comida lá.
-Mas realmente não pode sair para nada?
Fala enchendo a mão de batata frita.
-Assim, na verdade você tem que não  conquistar a confiança de Jeff, mas agradar ele.
-Agradar ele como? Então pra que ele me paga se eu nem posso sair? Essa situação tá igualzinha a do meu pai. Eu não quero mais.
"Você não escapará!"
Meu corpo extremesse e me viro rapidamente. -Big! Você ouviu isso?
-Só tem apenas nós dois aqui, o que você ouviu?
-Uma voz macabra.
-Estudos dizem que não possuir uma rotina de sono educada você adquiri fadiga extrema e até mesmo alucinações. Mas isso só se ficar 3 dias sem dormir ou mais.
-Agora não é hora das suas aulas Big!
Vou até o escritório de Jeff e, ele estava...
-Eu já não falei, ou Big já não te falou que eu não gosto que entram no meu escritório sem bater na maldita porta? Porta virou enfeite agora?
-A sim, eu quero invadir seu escritório só pra ver você fumando maconha.
-Como disse?
-Isso mesmo que você ouviu! Aproximo ficando extremamente perto do maior e aproximo meu rosto ao seu ouvido.
-Eu vim aqui só pra ver você sim.
Digo sarcástico.
-Sério? Até que você não é tão mal garotinho.
Droga! Eu não posso ter esquecido do simples fato de que ele já poderia estar louco de droga ao ponto de acreditar nisso.
-Você quer? Ou você me quer? Diz ele rindo igual um palhaço no circo, um drogado maluco jogado as traças.
-Deixa pra lá, com licença que irei me retirar.
Mas, o maldito drogado me puxa pelos braços com força fazendo eu desnortear e só ver meus olhos indo em direção ao teto. Eu parei sentando no colo do maldito.
-Toma vai, só um trago e você fica louco, eu sei que toda vida não pode fazer isso.
Droga... Eu só quero esquecer Nakunta, por um momento.
Mas ele me segurava forte com os braços envolvidos em minha cintura, e eu não conseguia sair dali facilmente.
-Me dá isso daqui.
Puxo um trago da Cannabis onde ao mesmo tempo que eu quase morro tossindo, rapidamente sobe a brisa, e, a sensação era maravilhosa. Era como se desconectar do universo.
Code nem lembrava estar sentado ao colo de Jeff Satur, e quando estava extremamente lunático Jeff lambe seu pescoço.
-Com licença senhor Jeff.
-CARALHO! Por que diaxos ninguém bate nessa porra de porta?
-Me desculpa senhor Jeff! É que a porta estava meio aberta. Vai fazer isso com o menino mesmo?
Jeff o olha com os olhos como se quisesse o matar.
-Bom... Eu volto mais tarde!
-Droga! Era isso que eu sonhei essa noite, mas esse sonho é muito estranho. Eu não posso estar a pensar algo sobre ele.
Digo parado na frente da porta do escritório de Jeff, onde desisto de entrar.