Já se fazia dias que eu não via a luz do dia, meu brilho já havia sumido há muito tempo.
E aquela mansão era realmente toda oclusa. E Jeff deixava tudo trancado quando ia dormir, sempre de dia.
Tem dias que ele não dorme, e quando dorme só acorda a noite.
Que rotina mais distorcida, e como se fica milionário só em ficar em um escritório fazendo não sei o que? Tráfico on-line?
Eu precisava sair um pouco, e eu nem acreditava que eu tava sendo tratado como se Jeff fosse o meu pai. Eu tinha feito tudo o que estava na lista.
-O que você quer fazer lá fora? Pergunta big.
-Correr atrás do Nakunta, óbvio.
-Ainda nessa? Você não havia dito que vocês cortaram contato total?
-Eu não sei sabe, eu sinto que tem algo a mais nisso. Temos um vínculo muito forte e eu preciso correr atrás.
-Vou até fazer fanfiction de vocês dois na época do colégio.
-Ah sim claro, bem no dia dos namorados. Eu vou até a escola e vejo vários garotos presenteando garotas e se declarando, e como eu não tinha nada naquele momento eu pego um buquê de flores do cemitério mais próximo e roubo um chocolate da cantina. E quando chega o meu alvo depois de me procurar, todos começam a nos encarar, e como deviamos quebrar barreiras sem ligar para o que os outros pensariam de nós eu o entrego.
Ta Nannakun Pakapatpornpob, você aceita namorar comigo?
O digo ajoelhado enquanto o entrego uma argola de chaveiro que eu havia achado na gaveta de casa.
E antes que ele pudesse responder, chega o dono da cantina e antes que ele pudesse dizer algo, Nakunta beija a minha boca deixando ele e todos ao redor boquiabertos.
-Que história linda Barcode!
-Fala sério Big.
-E antes mesmo que vocês pudessem terminar o seu beijo romântico, o homofóbico do dono da cantina chama o diretor alegando que seria só pela caixa de chocolates, e seu namorado apenas devolve. Mas ainda não satisfeito, tenta criar tempestade em copo d'água mesmo contigo pedindo desculpas, e aí Nakunta percebe a homofobia do dono da cantina e do diretor.
-Só você mesmo. Me empresta seu telefone, Big.
-A claro, mas por que? Diz entregando enquanto eu pego rapidamente.
-Vou olhar o Instagram de Nakunta, já que ele me bloqueou em todas as redes sociais, eu posso ver em seu telefone. Merda! Como eu não havia pensado nisso antes?
Bangkok.
Eu preciso ir até lá urgente.
Vou até o escritório de Jeff e bato na porta, dessa vez tinha que fazer tudo certinho para que ele permitisse. Eu precisava ver Nakunta.
-Pois não?
-Licença senhor Jeff, eu poderia lhe pedir um favor?
Tento ser educado igual Big.
-Depende do tipo de favor, desembucha.
-Eu poderia ir até Bangkok tentar encontrar uma pessoa muito importante? De verdade, eu preciso ir atrás dele.
-Não está aqui não faz nem 1 mês e já quer vadiar?
-Ele é muito importante para mim senhor, por favor.
O prazer em seus olhos era perceptível, de poder sentir a superioridade através de mim implorando minimamente. Mas ele não abusava psicologicamente a todo instante igual a minha figura paterna fudida.
Ele continua a me encarar e sorri, eu estranho, mas tinha esperança de ele permitir torcendo para que ele deixasse. Tipo quando eu implorava pro meu pai pra ir nas festinhas de escola fingindo que o Nakunta não iria.
-Não.
-Por que? Eu fiz tudo e não estava no nosso acordo essa palhaçada.
Me revelo apartir de agora, Jeff me encara e bate a palma de suas mãos em sua mesa levantando da cadeira, eu apenas saio de lá.
-Sem sucesso, Big. Mas ele não tinha me dito nada disso que eu iria ficar preso.
-Se você saísse Jeff iria atrás.
-Minha vida não mudou nada, eu só estou em outra mansão e ainda sem falar com meu melhor amigo.
Depois de algum tempo eu decido dar uma espiada no escritório de Jeff, talvez com alguma esperança. Eu abro a porta de levinho e lá estava o homem sentado com suas pernas cruzadas em sua cadeira com seu pescoço completamente vergado para trás e seus olhos fechados, isso significa que ele caiu no sono. Era um milagre ver esse homem dormindo, eu nunca imaginei que veria isso. Em pleno escurecer.
Eu então me aproximo dele muito receoso de acorda-lo, e havia colocado minha cabeça pra funcionar. Se ele não gosta nem que Big entra em seu escritório, podia ter algo lá que poderia ser as chaves. Em uma de suas gavetas talvez, eu me agacho e puxo de leve, até que ele mexe seu corpo se ajeitando na cadeira fazendo o meu coração disparar. Se Jeff acordasse, eu era um homem morto.
Eu havia encontrado um molho de chaves, mas porra, como eu iria saber qual era qual?
Eu poderia acorda-lo a qualquer momento, eu tinha que sair dali com tudo aquilo de chave mesmo. Agora era só testar as chaves para pegar só uma e devolver todas as outras, o estranho é que eu não vejo Jeff saindo nunca.
Eram muitas chaves, e eu fui enfiar uma por uma naquele portão roxo e enorme de grades até encontrar. Porra, eu tinha que ser discreto com aquelas chaves para não fazer nenhum barulho com elas, será que Big impediria? Ele não aparentava ser desses.
Eu pego as minhas coisas e vou rumo a Bangkok, agora que eu tinha dinheiro que Jeff havia me pagado metade para que eu acreditasse que o salário era real, mas confesso que já estou me arrependendo disso. No aeroporto a ansiedade era tamanha, eu precisava ver seu rosto mais uma vez.
Chegando ao aeroporto eu percebi que demoraria, e um homem oferecia tuk tuk prometendo acelerar. Após algumas horas chegamos. Nakunta poderia não estar mais lá, e esse era o meu maior medo.
Mas eu pediria informações naquela casa noturna, já que, marquei o endereço e tudo.
-Senhor, seu rg por favor.
Era só o que me faltava essa mulher me atrapalhando.
-Aqui.
-Você não pode entrar.
Eu sou menor de meses caralho, eu não estou acreditando. Ela insiste e eu apenas entrego 1000 reais em suas mãos já passando por ela a fazendo ceder.
-Nakunta!
-Code?
Eu apenas o abraço sem conter minhas emoções.
-Por que sumiu Nakunta? Porra, você não sabe o quanto eu sofri.
-Não foi só pelo seu pai, mas eu queria ver se você realmente iria atrás de mim.
-Porra Nakunta, vai se foder.
Esse idiota, eu volto a abraça-lo e ele ri.
-Ele tinha mandado uns homens para me ameaçar, eu não imaginava que o seu pai era nesse nível, eu mudei de casa mas é temporário. Mas o que andou acontecendo?
-Muitas coisas, só me promete não me abandonar nunca por favor?
-Code, você saiu de Chiang Mai até Bangkok. Me provou que nada vai nos separar, eu esperei para ver por causa do seu pai. Mas eu sabia que não era igual a ele.
-Eu saí da casa do meu pai, agora estou trabalhando de empregado em uma mansão de um cara muito estranho que quando você menos percebe é aquele que eu caçoei de sua vestimenta no bar, mas ele não deixa sair igual meu pai e eu dei fuga.
-Não creio, pra você ter aceitado ele deve ter te oferecido rios de dinheiro.
-Sim, mas eu não quero pensar nisso agora. Eu quero passar esse tempo com você antes que aquele meu chefe me ache.
-Eu te amo Barcode, você sabe.
-Você quer continuar aquilo que eu impedi?
-O que?...
Eu o olho e sem muito pensar beijo os seus lábios ainda ali mesmo, Nakunta dispensa o seu copo que estava em sua mão que agora iria até meus ombros apoiando. Paramos o beijo naquele momento e ele me guia até uma cabine, enquanto eu ia com ele eu percebo que deveria ter feito isso a muito tempo antes mesmo de continuar o que estavamos fazendo. Ele me atraia tanto...
E agora Nakunta que continuava, puxando um beijo intenso e quente de língua, ele sabia o que faz. Eu seguia o ritmo deixando-o comandar, com a palma de minhas mãos deslizando pelo seu corpo malhado que minha mente o despia. Ele levanta a minha blusa e rapidamente o deixo tirar, e logo ele tira sua camiseta verde exibindo o que eu já via no vestiário de educação física do colégio que agora eu permitia despertar meu desejo interior. Eu estava gostando de ele comandando, eu queria ele dentro de mim. Ta começa a distribuir beijos pelo meu corpo e pescoço me virando para a parede abaixando seu short e tirando sua peça íntima, o que eu estava prestes a sentir era muito maior do que eu imaginava, tanto sua espessura quando seu cumprimento. Eu estava um pouco nervoso e ansioso pois tudo aquilo era a minha primeira vez, mas uma primeira vez incrível.
-Você não sabe o quanto eu queria isso Code.
Meu corpo se arrepia quando Nakunta diz isso introduzindo em mim logo em seguida me fazendo gemer estrépito.
O maior começa lentamente e acelera louco de prazer com seu pênis sendo esmagado introduzido no orifício apertadíssimo de Code, que logo chega em seu ápice despejando todo o sêmen no preservativo.
Me viro e terminamos com um beijo, eu não tinha mais dúvidas que estava louco por aquele garoto.
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Cinquenta tons de cinza: Conde Jeff
Vampire"Se não aceitas ser meu submisso e minha presa, serás de qualquer maneira".