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📍Location — Tatuapé, São Paulo

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📍Location — Tatuapé, São Paulo

Depois da minha conversa conversa de ontem, ou melhor hoje, com o Matuê a gente nem se falou mais. Eu estranhei que ele não me perturbou no hotel, nem quando eu acordei, nem quando a gente saiu do hotel e nem aqui na Van.

Tá um clima desagradável aqui dentro da van, porque o Matuê dormiu ontem com a loira do show, o nome dela é Ana Clara e ela tá indo acompanhar a gente no almoço e provavelmente vai passar o resto do dia com a gente.

Mas eu nem me importo com isso, que ele faça o que bem entender, a vida é dele.

Estavam todos conversando, e por um milagre eu tava quieta, sem falar com ninguém, até porque eu tô sem vontade.

Mesmo com aquele barulho todo, só dava pra escutar o Matuê se pegando atrás de mim com a Ana Clara.

— Não esquece da nossa promessa — escuto a voz dela e logo escuto um barulho de beijo.

— Eu não vou esquecer — escuto a voz dele e ele faz alguma coisa, fazendo ela arfar baixo.

Suspirei fundo e encostei minha cabeça no vidro.

— Que foi pequena? — o Wiu perguntou se virando pra mim.

Neguei com a cabeça desanimada e ele suspirou.

— Pequena, assim você não me ajuda e nem se ajuda. Da pra ver que tu tá mal e ficar guardando pra si só vai te fazer mal — me olhou — eu sei que a gente não se conhece a tanto tempo assim, mas é tempo o suficiente pra tu fazer eu confiar em você e espero que tu confie em mim também, qualquer coisa eu tô aqui — sorri fraco e ele ergueu a mão.

Soltei um sorriso nasal e senti meu coração quentinho, acho que ninguém nunca fez isso por mim, tirando o Arthur e a Ashley. Me aproximei dele e ele circulou meu pescoço com seu braço.

Encostei minha cabeça no peito dele depositou um beijo na minha cabeça.

— Eu tô aqui — falou baixinho no pé do meu ouvido.

— Obrigada por tudo — olhei pra ele e voltei a posição que eu tava.

Ele me deu a mão e eu segurei a mão dele, ele começou a acariciar minha mão e eu conseguia escutar seus batimentos cardíacos, junto do seu cheiro, que deixa sua presença marcante e que é único.

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Dei um gole no meu suco enquanto comia e o Matuê tava na minha frente, junto da Ana Clara. Eu tava com o Vinícius de um lado e o Arthur de outro.

— Mó gostin' bom — o Arthur falou tomando a bebida dele.

— É bom? — olhei pro Arthur e ele me estendeu a taça.

𝐎 𝐃𝐈𝐀𝐁𝐎 𝐕𝐄𝐒𝐓𝐄 𝐏𝐑𝐀𝐃𝐀 | Mᴀᴛᴜᴇ̂ Onde histórias criam vida. Descubra agora