𝟑𝟎 ✧

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📍Location — Parque Olímpico, Rio de Janeiro

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📍Location — Parque Olímpico, Rio de Janeiro

Eu vim no camarim pegar o microfone do Wiu, para ele iniciar o show dele daqui a um tempo, já que o show do Matuê acabou de ser finalizado, agora o pessoal da equipe vai se ajeitar e daqui a um tempo o Wiu sobe no palco.

Eu estava procurando o microfone dele até que escuto a porta do camarim sendo aberta, olhei pra trás e logo vi o Matuê.

— Cê não cansa de me perseguir né — falou com um sorrisinho no rosto.

— Não começa — voltei a atenção ao que eu tava fazendo.

— Tá muito ocupada, ou cê tem um tempo pra a gente conversa? — perguntou.

— Tem como me deixar em paz ou tá difícil? — peguei o microfone e me virei pra ele.

Ele não falou nada e só afirmou com a cabeça. Seus lábios estavam um pouco pálidos, tinha pequenas manchas vermelhas pelo seu corpo. Ele se aproximou da mesa do camarim e quando chegou até lá, ele quase caiu, mas ele se segurou na mesa.

— Matheus, cê tá bem? — perguntei preocupada.

— Desde quando você se importa comigo? — falou de costas.

— Eu tô falando sério — olhei pra ele preocupada.

Ele não respondeu e tomou um remédio lá e se virou, ele não tava bem e tava bem perceptível isso. Ele estava andando devagar, com a cabeça meia baixa, quando ele chegou perto do sofá, ele quase caiu. Eu me aproximei dele e segurei ele.

Ele tava sem forças já, as manchas espalhadas pelo seu corpo ficou mais amostra, mais perceptível, seu corpo fervia de febre.

— Seu corpo tá cheio de manchas — olhei o braço dele.

Olhei pro rosto dele e ele estava com os olhos fechados, ele não reagia, não correspondia e nem nada.

— Matheus, Matheus — chacoalhei ele.

Eu senti meu olho enchendo d'água e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

— Para de graça — passei a mão no rosto dele e ele soava frio — me responde por favor! — falei com a voz trêmula.

Comuniquei pelo walkie-talkie que o Matheus tava passando mal e pedi pra eles chamarem a ambulância pra ele.

Eu me sentei do lado dele e deitei ele no meu colo, passei a mão pelo seu rosto e ele abriu os olhos lentamente.

— Vai ficar tudo bem tá? — falei com a voz fraca.

— Eu te amo branquinha, mais do que você imagina... — falou me olhando e meus olhos encheram d'água.

— Também te amo — falei de volta.

Aproximei meu rosto do dele e depositei um beijo na bochecha dele, logo em seguida ele fechou os olhos e não respondeu mais, ele tava muito fraco.

𝐎 𝐃𝐈𝐀𝐁𝐎 𝐕𝐄𝐒𝐓𝐄 𝐏𝐑𝐀𝐃𝐀 | Mᴀᴛᴜᴇ̂ Onde histórias criam vida. Descubra agora