𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮𝓼~𝓐𝓼𝓱𝓽𝓻𝓪𝔂

Permissão

Sn narrando

Eu estava na casa do meu namorado.
Eu sinto muito ciúmes do Ashtray,porém eu engulo o ciúme e calo a minha boca, pois segundo as fontes da minha mente, se eu ficar com ciúme, eu vou estar sendo tóxica.

Esses dias, ele tava meio distante,tava saindo muito com uma amiguinha dele, mas como eu disse, eu não falo nada. Quando eu chego em casa eu fico tão puta com isso que eu chego a querer quebrar tudo...

Ele nunca questionou se eu não sentia ciúmes, mas porque ele questionaria, não é?

Eu estava na casa dele, e ele estava deitado no meu colo, a tv estava ligada, passando um documentário idiota de porcos que o Ashtray gosta de assistir. Enquanto isso, o garoto falava empolgado os lugares que iria fazer tatuagem futuramente. Eu não estava prestando tanta atenção, pois ele avia passado o dia inteiro com a amiguinha dele e durante a noite veio me mandar mensagem pra ir dormir com ele. Tão me achando com cara de que? Amante!?

Isso me deixou extremamente estressada, e como ele foi me buscar e me encheu o saco pra vir, eu vim, mas a raiva não tinha passado.

Eu não ia gritar com ele, xingar ele por ter uma amiga e muito menos demonstrar raiva ou ciúme. Eu estava, como eu posso dizer? Sendo seca! Mas por dentro eu queria estrangular ele.

– Aí eu vou fazer uma caveira no braço direto, aqui mais pra cima, sabe – Ele disse animado, ele se levantou, tirou a blusa e foi colocar ela na barra do guarda roupa.

– Aham, vai ficar bom. – Disse sem expressão.

–Amor, tava pensando, o que você acha da gente sair na sexta que vem, no cinema, único dia que eu vou ter tempo essa semana – Ele disse e veio em minha direção, deitando e agarrando minha cintura.

– Vai tar com sua amiga durante a semana?

– Não ué,eu trabalho a semana toda.

– Ah é – Ficamos em silêncio.

– Vem cá. – Ele me puxou pra deitar agarrada com ele.

Eu estava de costas pra ele, tipo uma conchinha sabe, e ele começou a dar beijos no meu pescoço e a falar coisas no meu ouvido.

– Você tá brava comigo?

– Por que eu estaria?

– Não sei, você tá estranha, eu fiz alguma coisa?

– Não.

– Tem certeza? Quando você tá brava você sempre fica assim, da pra perceber. – Disse apertando a minha coxa

– É que tinha uma coisa me incomodando mas deixa.

– Fala.

– Deixa pra lá, não quero brigar.

– Alguém mexeu com você?

– Não, nada demais.

– Pode falar.

– Sei lá, a gente tava meio distante.

– Não é só isso, abre a boca, fala.

– Você tá muito com essa sua amiga e parece que esqueceu que tem uma namorada. – Revirei os olhos.

– É isso?

– É, mas tanto faz – Ele virou meu corpo pro lado dele

– Quer que eu me afaste dela? – Perguntou passando a mão entre os meus fios de cabelo.

– Não quero ser tóxica – Coloquei a mão por dentro de sua blusa e alisando seu abdômen.

– Você nunca foi tóxica, se não gostar, é só falar que eu corto contato com ela, mas eu quero que confie em mim.

– Eu confio.

– Então, tá resolvido né?

– aham

– Eu só tenho olhos pra você, eu só quero você, eu sou só seu, entendeu? Põe isso na sua cabeça. – Ele me beijou

qdt*
Uma semana depois
sexta-feira...

Estávamos indo pro cinema e vimos essa amiga do Ashtray na rua...

– Oii Branquelo – ela veio até nós com um sorriso

Ela só chamou o Ashtray assim porque eu chamo. Parecia que era pra me provocar.

– Eu tenho permissão pra falar com ela? – Ashtray me olhou

– Só um pouco mas evita contato físico, se não eu mato ela, e pode cortar essa coisa de " branquelo" só eu que te chamo assim, se ela te chamar assim de novo eu  vou humilhar ela.

– Tá bom, você quem manda.

Ela começou a puxar papo, falando o quanto ele tava sumido esses últimos dias e blá blá blá blá. Eles ficaram uns 2 minutos conversando.

– Eu tenho que ir. – Ele disse e já íamos sair, mas ela teve que abrir a boca.

– Tá bom, a gente se vê gatinho.

– Ah fala sério. –  Ashtray virou pra ela.

– Não me chama assim, tá bem? Eu tô com a minha mulher, e nem se eu não tivesse, eu não te dou essa intimidade.

Saímos andando

– "Minha mulher" , sua , só sua mulher, AA, seu careca, gostei. – Ele sorriu.

– Você é problemática! – Ele sorriu e me deu um selinho.