Quando Voo Em Sua Direção - Satzu

Te Vivo.

Narradora On
7:54 AM

Os raios de sol entram na janela do quarto de Tzuyu, a mesma abriu os seus olhos lentamente sentindo um leve peso em seu peito, olhou para baixo vendo que Sana dormia plenamente sobre si, a japonesa tinha seus olhos levemente inchados pelo choro de ontem, sua boca meio aberta pelo sono profundo, alguns fios de seu cabelo castanho caiam sobre seu rosto, ela vestia um pijama de Tzuyu um pouco maior que ela. Ela estava linda.

Tzuyu se levantou, não viu Chaeyoung e Dahyun presente ali, caminhou para o banheiro, tomou banho e fez suas higienes e voltou para o quarto vendo uma Sana sentada na cama olhando fixamente para o chão.

- Amor? Tudo bem? - Tzuyu perguntou a dando um selinho.

- Melhor que ontem. - Ela diz forçando um sorriso.

- Eu sinto muito amor, não queria que você passasse por isso. - Tzuyu a abraçou de lado. - Vamos enfrentar isso juntas.

-Obrigada, Vida. - Sana diz a dando um beijo demorado. - Estava pensando e acho que temos chances de conseguir algo.

- Como assim, Sannie? - Perguntou confusa.

- O meu pai, ontem antes de ir embora, ele disse que estava comigo nessa. - Se lembrou. - Acha que ele pode ajudar?

- Com certeza, Você tem o número dele?

-Tenho.

- Ótimo! Ligue pra ele. - Disse Tzuyu

Sana pegou seu celular abriu seu telefone e buscou pelo contato de seu pai.

- Alô? Quem é? - Sana ouviu a voz de Diachi.

- Oi pai, sou eu, Sana.

-Oh, filha! Só um minuto. - Diachi respondeu.

Ficaram alguns minutos em silêncio, até que ouviram oque parecia ser uma porta batendo.

- Pronto filha, pode falar. - Diachi finalmente falou.

-Certo. - Sana respondeu. - Tenho um plano para acabar com a mamãe, se e que eu ainda posso chama-lá assim.

- Como assim, Filha? - Ele perguntou

-Vai ser assim. - Sana começou. -  Ela vem hoje pra cá, como ela disse, Tzuyu e eu vamos fingir que terminamos sendo assim não iremos usar aliança essa semana para ela não desconfiar e vamos tentar nos manter o mais longe possível.

- E aí? - Diachi perguntou.

-E e aí que o senhor entra. - Sana diz colocando o telefone no viva voz para que Tzuyu também possa escutar.

- Certo. - Diach respondeu.

- Lembra quando o senhor disse que queria se divorciar? Que não aguentava mais ela? - Diachi zumbiu em concordância.

- Oque quer dizer com isso, Sana? - Diachi perguntou.

- Se divorcie dela e pegue minha guarda, assim ela não poderá intervir mais nada em minha vida. - Sana disse. - E Também denuncie ela, vamos desafundar o passado, vamos tirar do fundo do baú oque o senhor viu naquela noite, papai. - A japonesa disse engolindo em seco.

-Certo, me dê uma semana e irei resolver tudo.- Diachi falou. - Vamos mostrar para Minatozaki Mei quem manda aqui.

- Certo, Papai.

- Me apresente sua namorada filha, quero conhecê-la. - Diachi disse.

- Essa e Tzuyu, Chou Tzuyu, pai. - Sana respondeu falou sorrindo.

- Prazer em conhecê-lo, Senhor Minatozaki.

- O prazer e meu querida. - Diachi respondeu. - E por favor sem formalidade entre nós, me chame de Diachi ou de você.

- Certo.

- Bom meninas, tenho que desligar agora. - Falou. - Vamos vencer isso, não se preocupem, vocês ainda irão ser felizes, E filha pouco me importa se e uma garota ou um garoto, o importante e que te faça feliz e bem, eu te amo não se esqueça disso, e você Tzuyu, cuide bem da minha garota.

- Pode deixar, Diachi, Sana estará segura comigo. - Tzuyu sorriu antes de Diachi desligar a chamada.

Quebra de tempo.
11:17 AM.

- Minatozaki Sana?

Sana e suas amigas estavam no pátio mais uma vez no intervalo de uma aula. A japonesa parou de falar assim que ouviu seu nome.

- Eu?

- Sua mãe está aqui, ela quer falar com você. - a moça respondeu.

Sana se levantou lançando um olhar um pouco perdido e assutado para Tzuyu, essa que assentiu com a cabeça dando confiança para a namorada.

A japonesa a o entrar na sala, de deparou com a mãe conversando com a diretora. Ela se sentou fazendo as duas olharem pra ela.

- Eu vou deixar vocês a sós. - A diretora falou.

- Bom, oque temos?

- Eu já me resolvi com ela, mamãe.

- E assim que se faz, minha filha. - sua mãe respondeu levantando e indo para atrás de si começando uma massagem, chegou perto de seu ouvido e falou. - Mais, não pense que irá se fácil, Saninha, coloquei alguém para ter vigiar, mais não irei falar quem é.

Continua.....