Depois do assassinato de uns belos colegas de classe chamados Abbie, Lana e Claire, Claire e seus amigos após uma misteriosa reencarnação no planeta terra encaram cenários bizarros encarando criaturas e eles também descobre muitos mistérios rela...
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Fen on* Sábado, 17 de fevereiro 10:47 AM
Chego na calçada do bairro cinco minutos antes da minha melhor amiga chegar. As casas tem quase o mesmo formato, com cores claras daquelas casas de Flórida, os muros são baixos e as árvores eram grandes e a neve deixava os jardins e as árvores cobertas. Para certas pessoas, este bairro é um dos mais ricos dessa cidade, mas não a mais segura.
Eu arrumo meu jaleco marrom peludo e de repente ouço uma voz não muito desconhecida.
- Fen?
Me viro e sinto um arrepio na minha espinha, como se eu estivesse estremecida ao vê-la..
- Xister. - Eu a vejo atrás de mim, me viro de frente para ela e dou um sorriso gentil e sincero pra ela.
- Não sabia que chegaria rápido. - Ela fala com uma voz Baixa e airosa e ela se aproxima de mim - Achei que eu tivesse demorado também. Está com muito frio?
- .. não, não estou - eu minto sem hesitar. Eu queria contar a verdade, mas se eu contar, talvez eu possa agir como se eu estivesse.. carente. É esquisito.
- você é uma mentirosa! Tô vendo seu nariz vermelho! - o sorriso dela se abriu de orelha a orelha -e suas pupilas estão fofinhas
- eu não tô mentindo! - Eu sorrio de volta timidamente, e dou uma risada seca
- tá, tá bom. Quando a gente chegar na minha casa vou preparar um café para a gente. Assim você não ficará mais com frio. - Ela afirma - Você ficou esperando aqui por muito tempo?
Eu penso antes e lentamente fico caminhando na calçada com Xister até a casa dela enquanto a gente conversávamos.
- eu.. eu - eu solto de repente um ar frio nos meus lábios e gaguejo antes (é por causa do frio) - Eu peguei carona de um motorista de caminhão por perto e cheguei a tempo aqui. Só esperei por.. 3 minutos.
- sério? Um motorista de caminhão? Tem que tomar cuidado com gente estranha também. Não sabia que existia taxi de caminhão. É demorado, né?
- que? - eu solto um risinho e olho pra ela - Nah, eu tentei pegar carona de um motorista de caminhão que..vendia trigo num outro estado e ele me aceitou.
- sério? Ele não fez algo de errado nem nada, né?
- não, ele é humilde, só viu o...pouco do sangue que tinha no meu cabelo.
- ugrr! Tá brincando? - Xister se aproxima novamente e vê uma mancha de sangue numa mecha dura no meu cabelo, com os olhos semi-cerrados e confusos. Depois ela pisca os olhos rapidamente e se afasta, assim que suspirou - você precisa de um banho.
- preciso? - eu pergunto, mas por dentro parece que estou sendo ingênua.
- sim, precisa. Está cheirando a acerolas e carne moída. Lá na minha casa tem uma grande banheira para você, não se preocupe.
- uma grande banheira...os seus pais não estão em casa?
- não, não estão. Meus pais estão fazendo compras no shopping. Nós duas teremos um dia só para a gente! - Seu semblante dela clareia e ela bate no meu braço de leve com o cotovelo
- Isso! - eu sorrio de volta, e me senti necessitada assim que olhei nos olhos dea
- tem algumas ideias, fofa? Estamos quase chegando! Fale!
- bem, eu.. - Eu fico pensativa e tento relembrar as ideias que eu havia preparado para nós duas. Durante isso, eu e Xister ficamos ao caminho de casa caminhando e explico para ela Oque faremos lá em casa enquanto o vento da neve fica mais diminuta e leve.
[...]
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Avó Mr.s Chiara on*
Eu me levanto imediatamente da minha poltrona assim que termino de ler minha revista e meu álbum de fotos, e sinto minha pressão subir e uma dor na minha coluna.
Já sou uma senhorinha de idade, e agora tenho que cuidar daquelas crianças..
-..e-ei! - minha voz fica fraca um pouco, e gaguejo antes, mas depois minha voz volta ao normal.
Eu tento chamar as crianças do quarto mais uma vez para elas virem jantar, e eles ainda demoram para chegar, e os tacos com picadinho e vegetais ainda vão demorar para esfriarem junto com o arroz..
- ei! Oque foi que combinamos, seus sapecas? Já terminei de fazer o jantar faz um tempo! - eu falo mais uma voz, e me sento na mesa, tentando fica mais relaxada possível para comer e suspiro.
Assim que espero eles chegarem, Abbie e Lana finalmente saem do quarto, rindo e pulando juntos pela casa como se fossem um casal muito feliz e com muita energia, e os dois finalmente se sentam na mesa.
- Oque foi, vovó? A gente não podemos esperar mais um pouco? - Lana questiona com um sorriso de escanteio
- Oque foi que eu combinei? Que horas eu pedi para vocês dois entrarem ao jantar? - eu pergunto com a voz firme e séria, e Lana e Abbie compreendem e tentam acalmar a empolgação
- ..entrar na mesa ao jantar às 9 da noite. - os dois repetem a combinação juntos ao mesmo tempo
- isso. E Oque estavam fazendo lá dentro do quarto para demorarem tanto? Já são 9:33 praticamente!
- nada, vovó! Só estávamos... - Abbie diz
- conversando e ..jogando juntos. - Lana o interrompe.
- Além de ...passar um tempo se beijando e fazendo carinhos um ao outro..
- ei! Vovó! - Abbie tomou um susto e aumentou o tom de voz, mas acabei rindo
- tá, tá bom meninos eu sei que vocês dois também são um casal mas aqui na minha casa tem limites até eu levar vocês dois até a casa de seus pais.
- okay..mas quando posso morar com meus pais de volta?.. - Lana pergunta, preocupada
-.. humph, só.. quando chegar o próximo mês...logo logo.
- logo logo? - Abbie questiona
- sim, logo logo. - eu sorrio
Abbie e Lana compreendem e começaram a comer a janta lentamente em silêncio, e eu também fiquei em silêncio, olhando para os dois que estavam sentados na mesa comendo a comida que eu fiz.
Será que devo avisar aos pais deles que Abbie e Lana estão vivos?
