Segunda Chance

Bruxinha

Abro os olhos assustada.
Eu apaguei por quanto tempo?

Olho em volta procurando Tony, mas só encontro os destroços deixados pelo seu show de aniversário.

Escuto um barulho vindo do outro lado da sala me levanto, ignorando a dor que meu corpo imite, caminho até o barulho.
Vejo Tony sair andando com sua armadura através da porta. O sigo pelas ruas da cidade.

Aposto que ele notou minha presença, mas ignora ela completamente. Talvez jogar a pia sobre ele não tenha sido uma boa idéia.

Me distraio por alguns segundos, olhando em volta alguns olhares de julgamento alheio, e quando me dou conta Tony está sobre o enorme Donut no lealte de entrada da loja.

- TONY EU VOU TER QUE PEDIR QUE SAÍA DO DONUT!!

Ele olha para mim indignado, como se minha presença fosse um insulto.

Ele desce e juntos entramos na loja. Não queremos mais atenção do que já temos.

- Qual é a sua bruxinha? - ele questiona parecendo ofendido. - Não me disse que tinha poderes e ainda por cima tacou uma pia em mim. Não é assim que se ajuda um amigo.

- Primeiro eu não tenho poderes... - Me lembro vagamente da energia vermelha saindo de meus dedos. - Pelo menos não tinha no meu mundo. - Enfatizo. - Segundo homem de lata, eu taquei a pia para te conter, antes que fizesse uma besteira maior.

Ele fica em silêncio pela primeira vez desde que o conheci. Ele sabe que fez besteira.

- Como Pepper tá?

- Ela tá bem. Happy levou ela para casa.
- Posso ver sua preocupação genuína. - O quê tá acontecendo Tony? Você está doando suas coisas. Nomeou Pepper dona da sua empresa, na verdade essa foi a coisa mais esperta que você fez até aqui, e agora seu amigo saí por aí voando com sua armadura. Você está desistindo?

- Esperai, eu não deixei. Ele entrou e pegou.

- Uau? Você é o homem de ferro e ele entrou e pegou. - A ironia em minha voz soa tão nítido quanto minha impaciência de ficar dando sermão. - Qual é Tony, nós dois sabemos o que está acontecendo aqui.

Seu olhar cúmplice entrega que ele sabe exatamente ao que estou me referindo.
Ele está morrendo e está tomando providências para que aconteça tudo do jeito que ele precisa.

- Rhodes te viu?

- Eu arremessei uma pia flutuante pelo ar, o que você acha?

- Ele não será um problema, apesar de tudo ele ainda é um amigo. Vai manter o sigilo sobre você.

Aceno em agradecimento, mesmo sentindo o medo ainda rondar minha pele arrepiada. Não quero nem imaginar o que pode me acontecer se o governo descobrir sobe minha presença nesse mundo, ou pior sobre esse poder... Isso soa estranho.

Um homem com roupa de couro longas e tampão de olho entra na loja... Me lembro dele... Fury.
Então um segundo problema aparece.
Natasha com certeza relatou a ele minha presença inusitada.
S.H.I.L.D com toda certeza não vai me deixar sem supervisão nessa terra.

- Olha só, acho que é meu dia de sorte!

- Que bom para você. - Tony fala sem nenhum pingo de interesse na presença do homem de tampa olho.

O olho de Fury cae sobre mim. Ele sabe! É claro que sabe!

- Dupla sorte! - Fury completa sem tirar o olho de mim.

Merda Natasha!

- Eu já disse que não tenho interesse em entrar para seu grupinho super secreto. - Tony comenta observando a interação tensa entre eu e Fury.