Dentro da cafeteria abaixo do condomínio, Mahasamut estava sentado à mesa com a família de Tongrak, observando a mulher cujas feições incrivelmente belas eram como as de seu irmão. Enquanto isso, Meena estava sentada ao lado dele, olhando para sua mão até que ele teve que se virar e dar um largo sorriso.
"Eu disse que não é nada. Você está tentando fazer um buraco nela?"
"Já passou, tio Mut."
"Não faça parecer tão horrível. Foi só um corte que respingou um pouco de sangue."
Meena fez uma careta, a imagem do sangue se acumulando no chão ainda vívida em sua mente. Ela estava grata por ter sido ela quem testemunhou, se fosse sua mãe, que tinha medo de sangue, ela teria desmaiado na hora.
"Meena já me contou o que aconteceu."
Foi então que Khwan interrompeu, fazendo com que ambos se virassem e olhassem para ela, apenas para ver que ela parecia extremamente estressada.
Parece que o incidente afetou não apenas o irmão mais novo, mas também a mais velha.
O jovem se tranquilizou internamente.
"Tio Mut, me desculpe", Meena disse suavemente dessa vez. "Se eu não tivesse pedido para você manter isso em segredo, não teria acontecido."
"Por que você não pensa assim? Quer tenhamos dito ou não, eu ainda tinha que bater naqueles caras de qualquer maneira."
Não era que ele tivesse sido espancado; em vez disso, ele viu isso como um bom treino. Além disso, aqueles encrenqueiros estavam decididos a causar problemas de qualquer maneira. Mais cedo ou mais tarde, eles teriam entrado em conflito. Seu único arrependimento foi que... o babaca não veio até ele sozinho.
"Você não está com medo?" Khwan deixou escapar.
"Não, o que há para ter medo?" Mahasamut respondeu com uma voz firme e profunda.
E isso fez a ouvinte morder o lábio, suas mãos se fechando com força.
"Nosso pai é assustador, sabia? Nunca sabemos o que ele está pensando."
"Não precisamos saber o que ele está pensando. Eu só me importo com as pessoas próximas a mim."
"Mas você pode se machucar ainda mais."
"Eu já disse que não me importo, e eu posso cuidar de mim mesmo."
"..."
Khwan ficou em silêncio enquanto o homem alto lhe dava um sorriso tranquilizador.
"Eu lhe asseguro, eu não tenho medo do seu pai. Porque seu pai não é nada para se ter medo."
A mulher olhou para Mahasamut em choque. Ela não esperava ouvir tais palavras.
Meu pai, o homem que fez eu e meu irmão encolhermos de medo, não era assustador, hein?
Mahasamut continuou a sorrir, seus olhos irradiando confiança que fez Khwan entender por que esse homem atraía seu irmão. Ele exalava a aura de uma fortaleza firme, inabalável por qualquer coisa, e este homem não hesitou em proteger aqueles ao seu redor...
"Você gosta de Rak, não é?"
...especialmente seu irmão.
"Eu o amo."
"!!!"
Naquele momento, Mahasamut falou com a máxima convicção, revelando seus sentimentos mais profundos. Ele falou como se não houvesse fato mais verdadeiro do que isso, seus olhos refletindo os sentimentos inabaláveis que ele tinha pelo homem que não estava presente aqui - tanto resolutos quanto firmes.
