capítulo três

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CAPÍTULO TRÊS.
CAPÍTULO POR CAMILLA.
📍SÃO PAULO.

Dias se passaram e o Thi deu uma boa distanciada, não questionei, só respeitei e fiquei na minha, no meu canto. Ouvi ele conversando com o Ghard, fez minha cabeça rodar umas três vezes, e conversar com ele fez com que ela ficasse de cabeça pra baixo de vez. Foi horrível saber que ele guardava por anos tudo aquilo que sentia. Fiquei muito mal pensando no quanto ele sofreu esses anos todos me vendo com outra pessoa.

Suspirei pegando meu celular e no nosso grupo, todos estavam falando sobre sair de noite, menos ele. Deixei o celular de lado e fiquei pensamos em como ele iria agir diante toda essa situação, nossa amizade estava no meio de muitos sentimentos, e de muitas decisões. E confessando de verdade, isso me causa muito medo, o Thiago é muito importante pra mim, vai ser horrível não ter ele na minha vida como sempre tive.

Muitas vezes, o Thiago me salvou. Salvou de verdade mesmo, e nem falo em questão financeira, é sobre o apoio, o afeto, o carinho, o cuidado, é sobre essas coisas que ele tem por mim e pela minha família. Muitas das vezes eu trabalhando, meu pai trabalhando, ele vinha aqui em casa buscar a minha avó ou ficar com ela, ele sempre estava disposto a ajudar a minha família, e isso é uma das coisas que mais me encanta no Thiago.

A campainha tocou e eu levantei indo até lá e quando abri a porta, não acreditei, ela sorriu e eu sorri junto. O Thi se aproximou me abraçou e eu fiz o mesmo.

— É aqui que tem uma mina de férias? — ele perguntou e riu no final.

— Eu tava com saudades. — falei antes dele afastar o abraço e ajeitar meu cabelo para atrás da orelha.

— Eu também, tava na maior correria, juro. Não tava com tempo pra nada, tá vindo turnê aí. — sorri orgulhosa e ele riu todo sem jeito. — Cê vai junto, valeu? Botei teu nome, no dia de fazer o visto, cê vai com nós.

— Thiago...

— Cê vai tá de férias ainda, mano. Nem vem! — não falei mais nada e deixei ele entrar. — Tem ninguém casa não?

— Não, meu pai foi levar minha avó pra ver minha tia. — ele assentiu e se jogou no sofá. — Vai lá se arrumar, nós vai num lugar e depois vai almoçar.

Fiquei olhando pra ele sem entender nada, mas ele riu e mandou eu ir adiantar. Subi, tomei um banho rápido, me arrumei e desci. Saímos de casa e ele pegou um caminho que de início não reconheci, mas depois reconheci que estávamos indo pro Parque de Ibirapuera. Andamos de patins, bicicleta e ainda depois disso fomos almoçar no restaurante que o Thiago gosta. O clima entre nós estava o mesmo, me surpreendi com isso, mas fiquei confortada. Já tínhamos almoçado e eu cortei o silêncio entre nós tirando a atenção do celular dele pra mim.

— Eu jurei que o clima entre a gente não ia ser o mesmo. Fiquei super retraída, pensativa, com medo disso acontecer.

— Aqui a sobremesa! — o garçom fala entregando alguns pratos e eu olhei confusa pro Thiago que riu.

— A gente não pediu isso, né? — o Thiago assentiu.

— Torta de morango, crepe de chocolate e bolo de cenoura. O que essas sobremesas tem em comum?

— São minhas sobremesas favoritas. — ele sorriu assentindo. — Isso tudo aqui é só pra me confortar que tá tudo bem entre a gente?

— É só uma maneira açucarada de dizer que você tem em mim alguém que pode contar sempre! Independente de qualquer coisa.

— Eu sei disso! — seguro a mão dele. — Se tem alguém que sempre me ajudou, e não soltou minha mão, esse alguém é você!

— E eu nunca vou soltar, Milla. — ele falou olhando nos meus olhos e ficamos segundos assim.

Meu coração até deu uma aceleradinha, senti um calafriozinho, mas ele suspirou e soltou a mão da minha sorrindo sem jeito e coçou a nuca.

— E a sobremesa? Come aí.

— Você também vai comer... aqui. — pego um pedaço de crepe e dou na boca dele que fechou os olhos saboreando o doce. — Uma delícia, né?

— Nota dez!

Depois que terminamos a sobremesa, viemos embora, no caminho ele veio falando sobre os shows do final de semana, e não demorou pra ele parar o carro enfrente minha casa.

— Entregue, moça.

Olhei pra ele que tinha um sorrisinho no rosto e me peguei pensando em como teria sido bom me apaixonar por ele, um cara incrível, que sempre faz de tudo pra me ver bem e sempre estar comigo. O Thiago é um cara que qualquer mulher daria tudo pra ter. E eu sou muito feliz com ele e por ter ele.

— Que foi que cê tá me olhando assim? — ele pergunta e eu balancei a cabeça negando antes de me aproximar e abraçar ele, que soltou uma risadinha antes de devolver o abraço.

— Você me faz muito feliz, sabia? — relaxo no abraço dele.

— Você é muito importante pra mim.

— Obrigada... você também é muito importante pra mim, você não tem noção.

— Te amo, garotinha. — ele beija minha cabeça.

o que vocês acham que vai rolar aqui em? 🫣

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