Capítulo 13

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Matthew Belmonte.

Algumas semanas atrás...

Eu sei que Sophia disse que está tudo acabado entre nós, mas não pretendo deixá-la. Isso nunca!

Ela só precisa de espaço e é isso que lhe darei. Enquanto isso comecei a me enterrar em vários trabalhos um após o outro. Precisava manter minha mente longe da loucura que estava a minha vida.

Quando chegou a noite, fui para o quarto que costumada ser nosso. Me sentei e abri na galeria de fotos, havia milhares de fotos nossas quando começamos a namorar anos atrás. Éramos tão felizes, como pude perdê-la?

Meu celular toca e vejo que é Mary. Fico tentado a não atender mas acabo atendendo.

- O que você quer? - rosno sem paciência.

- Preciso de você! - choraminga.

- Já disse que não temos nada, Mary, acabou! Me deixe em paz.

- Isso não vai ficar assim, Matthew. - chora.

- Me esquece.

- Estou grávida!

Arregalo os olhos em choque.

- Isso é algum tipo de joguinho seu? Tentar me enganar?

- Claro que não! Não esqueça que a maldita camisinha estourou da última vez. Faça o teste de DNA, você verá que falo a verdade!

Merda!

***

Estou falando com meu advogado sobre a tal gravidez de Mary quando esbarro em alguém.

- Me descul... - não termino pois vejo quem é.

- O que faz aqui? - pergunta me encarando.

- Aqui é uma rua publica Mike, eu ando por onde eu quiser.

- Tanto faz. - revira os olhos.

- Amor! - Mary chega me beijando sem eu esperar.

Digo para o advogado que ligo depois e desligo o celular.

- O que pensa que está fazendo, Mary?!

Ela olha estranho para Mike mas volta a atenção para mim.

- O que faz na minha rua? - perguntou para mim.

- Vim conversar sobre você sabe o que. - digo olhando de soslaio para Mike.

Eu não sou idiota, eu sei muito bem que Mike pode falar para Sophia que Mary está supostamente grávida de um filho meu.

- E o que diabos você faz aqui ainda? - digo pra Mike.

- Que eu saiba irmão, a rua é publica! - revira os olhos e vai embora.

Não antes de dar um olhar em Mary, o que me deixa intrigado.

- Conhece ele? - pergunto desconfiado.

- O que? Claro que não! Por que pergunta isso?

- Não importa, vim falar sobre esse bebê.

***

- Sinto muito sr.belmonte, só poderá fazer o exame de DNA quando o bebê nascer, pois se fizer no começo da gestação pode correr o risco do feto. - diz a doutora.

Que ótimo!

Resmungo um ok e vou embora.

- Fala comigo... - pede Mary.

- Acontece que não estou afim. Preciso ver minha mulher. - digo aflito.

- Mas vocês se divorciaram! - diz irritada.

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