“Acorda pra cuspir. Vamos em uma aventura.”
Marco bateu na porta de Ace e quando ele não respondeu, abriu a porta com um chute. Ele foi até a cama de Ace, pegou o cobertor e puxou. Ace lutou para ficar com o cobertor, mas foi uma batalha perdida. Marco puxou com força e o cobertor escapou de seu aperto. Ace olhou para Marco. O referido homem estava colocando o cobertor sobre a mesa do quarto de Ace, fora do alcance do jovem de vinte anos.
Marco ergueu uma sobrancelha para o pirata mais jovem, observando Ace silenciosamente. Ele estava pálido e tinha olheiras escuras. Marco sabia que não comia muito e isso dizia alguma coisa, quando ele é o que mais comia no navio. Ace não saía do quarto e, se saísse, era apenas para ir ao banheiro comunitário por alguns minutos todos os dias. Ele estava se fechando, e não havia nenhuma maneira de Marco, ou alguém neste navio, deixá-lo fazer isso consigo mesmo.
Ace sibilou para Marco, visivelmente tenso com sua entrada. Marco sorriu.
"O que você está fazendo?"
"Eu te disse. Uma aventura.”
O rosto de Ace disse exatamente o que ele sentia sobre isso, não querendo sair do conforto do seu quarto. Algo que fez Marco franzir a testa por dentro. Ace era uma pessoa aventureira que nunca perdia a chance de conhecer novos lugares. Ace não saiu de sua cabine e contou tudo que Marco precisava saber.
Ace franziu a testa para Marco, nem mesmo tentando sair da cama. Marco sabia que se Ace tivesse chance, ele adormeceria novamente. Não, não está acontecendo.
Marco estendeu a mão e arrastou Ace fisicamente para fora de seu quarto. Este não era o seu método de intervenção padrão, mas tempos desesperadores exigiam medidas desesperadas. Ace torceu o braço, tentando se livrar do aperto de Marco. Ele falhou. Ele estava gritando palavrões, ganhando a atenção de todos que passavam por eles.
Marco arrastou Ace para o convés, o garoto tentando lutar com ele em todas as oportunidades. Ele fincou os calcanhares e agarrou as portas com a mão livre. Marco não se intimidou.
Eles passaram por Pops, que apenas olhou para Marco e acenou com permissão. Marco acenou de volta, Ace apenas vendo a interação, e seu rosto caiu, sabendo que se Pops estava envolvido nisso, ele não teria chances.
Marco se transformou e agarrou Ace pelas garras, carregando-o para o céu. Ace gritou um pouco mais, o Mini Moby ficando menor à medida que se afastavam do navio. Marco viu seu destino, uma pequena Ilha de Verão deserta por causa do meio ambiente. Marco largou Ace quando eles chegaram ao chão, ele lutando para se firmar na areia. Marco sentou-se suavemente, as chamas azuis desaparecendo. Ace se virou para ele, o rosto carrancudo.
“Ei, que diabos Marco?”
Marco observou Ace por um segundo, vendo sua expressão irritada.
“Essa é a maior emoção que vi em você nos últimos dias.”
Ace se encolheu. Ace mordeu o lábio e evitou os olhos de Marco.
"Sim, e?"
Marco suspirou, aproximando-se de Ace. Marco olhou para seu irmão, um irmão que estava lutando, e ele estaria condenado se não fizesse nada. Eles ficaram em silêncio por um momento, Ace esperando que Marco respondesse sua pergunta.
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O Fogo e o Sol
Fanfictie"A-Ace..." "Eu sei que minha vida tá chegando ao fim... por isso, me escuta, Luffy..." "Ace..." "Escuta com atenção o que eu tenho pra te dizer, você pode contar pra todo mundo depois... Pai, pessoal, e você Luffy...Mesmo que eu não tinha sido nada...