P.o.v Nicole
Acordei lentamente, sentindo uma leve pressão ao redor dos pulsos e tornozelos. Um misto de confusão e surpresa tomou conta de mim quando percebi que estava amarrada na cama, com os braços esticados para os lados e as pernas abertas em um ângulo desconfortável. O primeiro pensamento que me veio à mente foi de que eu estava completamente imobilizada. Meus pulsos estavam amarrados à cabeceira da cama com cordas firmes, e minhas pernas estavam esticadas como se eu estivesse tentando fazer um espacate, mas deitada.Então, quando os sentidos voltaram ao meu corpo por completo, olhei para diante de mim e vi que eu não estava somente presa à cabeceira da cama pelos pulsos e tornozelos. Eu também estava nua. Completamente. Dois prendedores pinçavam meus mamilos cor glacê e minha vagina inchada, com os pelos arrepiados por causa de uma corrente de ar que entrava pela janela aberta.
— Que merda é essa? — sacolejei na cama, incapaz de me mover. O máximo que consegui foi erguer minha bunda da cama por apenas alguns centímetros.
Senti a tensão nas cordas que prendiam meu tornozelo direito ao pulso direito e meu tornozelo esquerdo ao pulso esquerdo. A sensação de estar estendida e imóvel era desconcertante. Tentava me mexer, mas a força das cordas era suficiente para me impedir. Minha mente começou a correr, tentando entender o que estava acontecendo e como eu havia chegado a essa situação.
Não bastasse eu estar subjugada e nua, uma coleira com taxas pontiagudas havia sido posta no meu pescoço. Eu era uma espécie de escrava sexual, pronta para ser penetrada.
Ao compreender que eu nunca conseguiria me soltar sozinha, parei de lutar contra as cordas e suspirei, fechando os olhos.
— Merda! — murmurei entredentes.
Voltei a olhar para frente. Qualquer um que entrasse por aquela porta veria não só minha boceta com pelos por raspar, mas também meu cuzinho, e por mais que meu rosto estivesse quente, essa perspectiva de repente me pareceu excitante.
Então ele voltou. Sorridente, segurando uma bandeja com suco, torradas e croissant, me ofereceu um olhar perverso, que retribui com um sorriso malicioso. Andou a passos lentos, com os olhos escuros fixos na minha vagina e no meu ânus. Meus olhos o acompanharam enquanto ele depositava a bandeja com o café da manhã no criado mudo ao meu lado.
— Bon jour, cherry¹ — o timbre aveludado de seu sotaque francês adentrou meus ouvidos.
— Por que fez isso comigo? — não havia ressentimento na minha voz.
— Porque você mereceu — ele se sentou na cama, e tirando um fio de cabelo que havia caído diante de um dos meus olhos – o azul –, acarinhou meu rosto e depositou um beijo na minha boca.
Tal gesto provocou mudanças bruscas no meu corpo. Meu rosto esquentou, os bicos dos meus seios se endureceram sentindo o aperto dos prendedores.
— O que foi que eu fiz? — teatralizei um semblante de tristeza.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos eróticos de bailarinas ousadas
ContoSexo. Se o tema por si só desperta interesse, imagine feito por bailarinos que desconhecem o significado da palavra pudor. Em cada conto uma história picante, narrado por Danielle, Duda, Antonella, Bombom e todas as principais bailarinas da cronolog...