Capítulo 4

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                 Andrew Sanchez

Eu já estava suado; Lucius me desferiu alguns golpes, mas nada que pudesse derrubar meus movimentos ágeis e calculados. Quando a luta terminou, deixei Lucius extremamente irritado; ele nunca conseguirá me vencer.

As pessoas gritam freneticamente meu nome enquanto passo por elas.

__Cara, a quantidade de grana que ganho quando as pessoas apostam em você__ disse Ethan, aproximando-se de mim. Olhei para onde Emma estava, mas não a vi.

__Onde está Emma?__ pergunto.

__Deixei ela com Sarah__ responde Ethan. Ele também olha e não a vê. Fomos até Sarah, que disse que também não a viu desde que ela saiu.

Porra, onde ela foi? Começamos a procurá-la. Emma sempre esteve em meu campo de visão; sempre a observei durante as lutas com Ethan e Sarah. Já havia decidido que ela seria minha, mas nunca conversei com ela porque queria saber tudo sobre seu passado e presente antes. Eu busquei saber tudo sobre sua vida, a mulher mais intrigante que já encontrei. Mesmo que seja difícil, farei de tudo para ela ser minha

Eu mesmo falei com Joseph para que chamasse Emma para trabalhar no evento da minha mãe. Não me esforcei muito para falar com ela, pois Emma já tinha me dado um motivo perfeito; apenas não imaginei que seria tratado daquela forma. Cada detalhe sobre ela me surpreende e aumenta meu desejo de tê-la ao meu lado.

A procuro por toda parte, mas não a encontro. Passo por um beco escuro e escuto gritos próximos. Quando volto, vejo dois homens com Emma, e ela grita por ajuda. "Porra, por que ninguém veio ajudar? Malditos!" Quando vejo eles a forçarem, grito para soltarem ela. Mas eles apenas riem de forma sarcástica. Não me seguro e começo a socá-los.

Emma cai no chão, tentando recuperar a respiração. Como eles ousam machucar minha garota?
Dou um soco em Pietro, que cai após receber um chute que o faz desmaiar. Sim, eu conheço esses caras; eles costumam comprar drogas com Ethan e lutam de vez em quando, mas garanto que nunca mais lutarão.

O outro leva vários socos meus; a maioria deles é por terem tocado em Emma. Ninguém, além de mim, tem o direito de tocá-la. Os outros socos são dirigidos a esses tipos de pessoas, que merecem a morte mais dolorosa. Por um momento, não vejo Jack, o que aumenta minha força. Vejo o sangue em minhas mãos e no rosto dele.
Escuto que Emma que pedi para parar; antes de me afastar, me certifico de que eles não estão mortos, mas seus narizes, costelas e braços estão quebrados.

Quando deixa Emma em casa, pego meu celular para terminar o que não terminei hoje

__O que quer me ligando a essa hora porra__Alexader diz visivelmente irritado do outro lado da linha

__Quero que resolva uma coisa para mim__digo__Tem dois lixos para você

__Quer resolver agora?__ele pergunta, Alex é uns dos melhores advogados que tenho. Sem demora muito ele ja se prepara para encontrar Pietro e Jack no hospital, deixei claro que não queria que fossem soltos.

Exalo a fumaça no ar e desligo o celular, dirigindo sem me preocupar com a sinalização.

Pego um litro de uísque e começo a beber, enquanto todas as lembranças voltam à minha mente.

__Mamãe__ Digo, chorando ao vê-la naquela situação. Só consigo ver meu pai fechando a porta para que eu não veja mais nada, mas eu sabia. Eu só era porra se uma criança, mas já entendia tudo.

Continuo bebendo, tentando afastar os pensamentos.

[...]

Acordo, ainda me adaptando à luz.

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