Pov Daniela:
Cheguei na Iate, que parecia quase um barco de tão grande e acomodei meus amigos em um dos quartos a abaixo do deck para que pudessem trocar de roupa e tirarem um pouco da areia da praia e deixei minha bolsa lá em baixo. Luiza ,infelizmente, teve que ir embora o milho que havia comido mais cedo não estava caindo bem. Subi, organizei os gelos, energéticos,gelos saborizados, garrafas de bebidas e cervejas no refrigerador, fui em direção ao bar cortar algumas frutas para colocarmos nos drinks, eu gostava de um bar organizado e que tudo já estivesse pronto apenas para bater e servir.
Dei uma olhada de relance nos amigos do meu pai, eles estavam jogando truco, fumando cigarros de palha, bebendo e assistindo o jogo do flamengo contra o fluminense na área gormet. A disputa estava acirrada, gritos e xingos ecoavam a cada minuto do jogo. Cada homem estava ao berro jogando na cara o desempenho ruim do outro time e xingando os jogadores ao fazerem merda enquanto bebiam whiskey e cervejas alegremente. Na proa, as mulheres dos amigos do meu pai e minha mãe se reuniam com taças nas mãos fofocando animadamente em cima da música alta que tocava e se serviam de canapés, frutos do mar e tábulas de frios. Eu podia reconhecer Célia e Bárbara, grandes amigas de minha mãe, as únicas esposas da época de polícia do meu pai que eram melhores amigas de minha mãe. Foram elas que estenderam a mão quando minha mãe foi cortada pelo meu avó e as duas a ensinaram a trabalhar em um salão de beleza e as acolhedoram a ensinando a fazer luzes, cortar cabelo e fazer manicure. Mais tarde, minha mãe investiu no salão de beleza delas criando uma rede famosa por toda a cidade e começaram a vender franquias de seus salões para fora do estado. Elas permaneciam amigas até hoje e Bárbara era até mesmo minha madrinha, haviam mais cinco mulheres com elas que eu não podia reconhecer. Na popa, havia seis rapazes da minha idade juntamente com rapazes de quinze anos dando saltos da Iate ao mar em uma competição de quem fazia o salto mais alto. Eu apenas conhecia Eric, o filho de Bárbara de quinze anos, os outros talvez eu estivesse os visto de vista em algum lugar. Entretanto, não conseguia imaginar qual deles era o escolhido do meu pai para me empurrarem...
Eu estava fatiando os morangos depois de lavados quando minha mãe chegou sorridente cumprimentando dando um beijo em minha bochecha:
" Oi, filha Está arrumando a estação de drink? Desculpe esqueci completamente pedir para cortarem as frutas, estava lá em baixo coordenando a comida servida e sabe que gosto mesmo de um vinho rosé.... Nem lembrei. Já cumprimentou os amigos do seu pai lá dentro?"
Não, estavam concentrados demais apostando qual seria o resultado da partida do jogo e nem ligariam para mim.
" Tudo bem, mãe, eu faço isso aqui rapidinho..... vou terminar de arrumar tudo e tomar um banho lá em baixo."
Joguei as folhas e cabinhos dos morangos no lixo, Fatima, se aproximou pegando uma sacola de maracujás da mesa e colocando ao lado das outras frutas e agradeciz
" Ahhh simm.... Fatímaa.... " Minha mãe disse toda sorridente," Olha quem chegou atrasada como custume, está linda, não está? Toda crescida."
" Oi, florzinha, tudo bem? Está linda mesmo toda vermelhinha estava tomando Sol no rosto?"
Ela pegou os maracujás e os lavou e automaticamente peguei de sua mão sabia que minha mãe me mataria se eu a deixasse fazer alguma coisa.
" Estou ótima e você? Estávamos na praia mais cedo."
" Tem que aproveitar essa idade mesmo. Precisa de ajuda, querida? Posso descascar o abacaxi para você."
Ela pegou o abacaxi e eu ri já sabendo que seria terrivelmente recusado e fiz sinal que se sentasse sobre o balcão.
" Fatima, você é convidada, precisa fazer absolutamente nada."
" Então chame os meninos, Clara, devem estar por ai aprontando alguma."
" Sim... vou chamar eles para te conhecer filha."
" Ahhh simmm... talvez o Rafael e o Eric poderiam a ajudar a descascar as frutas."
A oportunidade que minha mãe mal podia esperar havia chegado e eu não conseguia conter o risto até minha madrinha estava nesta talvez realmente surpresa por o escolhido da vez não ser Enrico Rico da vida ou estava louca para ver o primeiro torcer de nariz da minha mãe com o garoto....
" Ihhhh.... Bárbara vai entrar nessa também, tia? Agora está do lado da minha mãe?"
" É porque você não viu como ele é bonitinho, querida."
Despejei todos os morangos e os maracujás em cada recipiente de vidro, lavei os limões e comecei a fatia-los.....
" Quem é Rafael? Um novo namoradinho da Dani?"
O mais perto de namoradinhos que eu tinha eram os piores partidos possível, um traficante procurado a beça e um policial que tortura as pessoas....
" Uma gracinha de rapaz, agradeceu de ter nos convidado e ainda trouxe flores para agradecer o convite... O primeiro da turma, ele é uma gracinha, aquele que ficou conversando conosco sobre como quais praias estão poluidas e quais não estão para nadarmos na rota para Angra."
Ótimo, será que ele guardava armas em casa porque aparentemente o meu tipo sempre andava com uma arma na cintura....
" Aquele? Ele é realmente muito bonitinho, Daniela, vai atrás, na época que eu era novinha como você não aparecia uns partidões inteligentes assim não.... Era só uns bois lambidos com aquelas calças flare estilo mama mia."
" Eu nem conheço ele."
" Mas vai. Vou chamar os meninos aqui e joguem conversa fora."
Os dois garotos chegaram sorrindo com vergonha. Rafael era tinha cabelo cacheado, moreno, alto, era visivelmente tímido e mais calado, quem poderia o culpar quando claramente estava sendo empurrarodo para uma garota que ele nunca viu na vida?
" Filha, lembra do Eric, né? Olha como está grande, já está maior que eu em altura, eu te peguei no colo quando você era pequeninho.... Esse é o Rafael, o filho da Rosane, esposa do amigo do seu pai que eu te contei que trabalhou comigo em Salvador lembra? Ele estuda TI na federal e minha filha faz propaganda e publicidade."
Obvio que não. Eu nem tinha ideia de quem era Rosane e duvidava que minha mãe alguma vez tocara no nome dessa mulher na vida.
Eu virei e cumprimentei o menino com um sorriso quase que congelado, ela não perdera tempo de dar o seu jeito de cupido. Eu achava engraçado ver ela dando seu empurranzinho e quase deixando o menino vermelho de vergonha.
" Eu sou Dani, na verdade eu faço publicidade e propaganda junto con artes cênicas, mas minha mãe insiste em não levar a sério que eu quero atuar."
Ele exibiu um sorriso compreensivo e disse totalmente tímido e com vergonha:
" Rafael... prazer... Te entendo completamente, meu pai até hoje não aceitou que não entrei para o alistamento militar ou seguir carreira nas forças armadas. Posso te ajudar cortando os kiwis?"
Passei os sacos da fruta para ele e o entreguei uma tabu para cortar os alimentos e apontei os materiais:
" Claro, ali na primeira gaveta do lado da torneira tem faca.... Militar? Mudança de área meio brusca, né?"
" É. Eu sempre fui ligado em outras coisas sabe... Anime, Fifa, Dragon Ball, League of Legends , Marvel e Dc, Mangás, física avançada, RPG, Free Fire, matematica quântica, Senhor dos Aneis, cosplay, Mortal Kombat.... Sempre soube que iria mexer com algo relacionado a computador sabe, não um esporte ou algo mais físico." Eu concordei com a cabeça." Você joga?"
Eu fiquei alguns minutos segurando a rizada, metade daqueles nomes eu nem sabia explicar o que realmente era e se eu jogava? Jogos de vestir e trocar roupa da Barbie ou Stadoll com cinco anos de idade servia?
" Na verdade, não.... Você talvez poderia me apresentar algum legal para eu começar um dia."
" Você tem que começar pelo League of Legends, é muito bom.... Voce acredita que é o melhor esporte eletronico do mundo?"
Eu poderia morrer sem saber dessa informação que não faria diferença nenhuma na minha vida.
" Jura? Uau..."
Na verdade, eu estava apenas sendo educada, eu não esperava que ele fosse realmente me explicar cada pedaço do jogo.
" São dez jogadores, cada jogador controla um campeão, cinco em cada equipe, dependendo do personagem que você escolher vai ter uma habilidade. Cada equipe tem seu território base e tem que destruir o Nexos do inimigo. Você tem que destruir as torres, nevoa de guerra, supertripas, os inibidores, os bichos, os monstros, pode ter confronto entre os jogadores da sua equipe, sabia? Tem dez níveis diferentes pra ir avançando :Ferro, Bronze e Prata, Mestre, Grão-Mestre e Desafiante, você pode ir pela rota superior, rota do meio e rota inferior. Pera ai que vou te apresentar os personagens tem mais de 140. Eu até já consegui um monte de skin nova aqui no Lol."
Meu Deus, ele não iria parar de falar sobre esse jogo? Não tinha alguma outro assunto para falar? De repente a possibilidade de ser ignorada pelos amigos do meu pai parecia simplesmente super divertido. Aonde será que meus amigos se meteram? Não podiam aparecer para me tirarem dessa furada, ele continuou falando alguma coisa. Comecei a procurar com os olhos qualquer pessoa que pudesse me tirar dessa conversa enquanto ele continuava a devagar do que eu realmente não sabia mais o que. Comecei a reparar de canto de olho nos amigos do meu pai, Carlos, João Marcelo, Pedro, Henrique, Paolo, Adriano, o resto eu não tinha idea quem eram. Resolvi que era melhor pelo menos fingir que eu estava ouvindo o que Rafael estava dizendo há pelo menos uns quinze minutos e comecei a prestar atenção por um segundo:
" Como eu estava dizendo o uru é o material usado para construir o martelo do Thor, é um minério da primeira Lua na existência e existe desde do começo do universo, sabia que é o unico nidavelir? Sabia que ele pode guardar energia e magia?"
Eu estava absolutamente nem ai e não tinha ideia do que ele estava falando. Ele continuava a falar e falar mais:
" O nerdcast não é mais o mesmo, nada mais presta. Os bons mesmo são os que eu baixei num pendrive e que eu escuto direto para lembrar de quando eu não era tão triste. É um crime tipo ver Naruto sem ser na lingua original e na legenda japonês"
" Você fala japonês?"
" Você não?"
Chega. Eu não aguentava mais ouvir um pio desse homem. Será que ele não podia calar a porra da boca. Comecei a pensar em escapatórias, cade a porra dos meus amigos quando preciso deles.
" Mais tarde vamos fumar um lá na proa, se animar, Rafael..."
" Eu não fumo."
" Bom, ainda pode beber com a gente do que você gosta?"
" Eu não bebo."
" Nada? Nem cerveja? Nem uma caipirinha? Eu posso fazer para você sem álcool se quiser."
" Eu realmente não bebo."
Desisti de tentar mudar de assunto, ele ficava falando descontroladamente e compulsivamente sobre sabe se lá qual papo nerdola ele estava falando sozinho e eu estava mais uma vez perdida;
" Dai eles tiveram que voltar no tempo para conseguir a esfera perdida, só que eles bagunçaram tudo, sabe como é linha de tempo né mexe em algo altera tudo.Tá prestando atenção? To achando você meio avoada. Então ai eles tiveram que voltar lá no primeiro planeta que eu tava...."
Quando virei em direção a dispensa para separar os copinhos de shot me deparei com uma voz grossa pedindo mais uma bebida, prontamente fui em direção ao armario no outro lado da copa e o abri rapidamente olhando pras diversas garrafas e marcas na dispensa.
" Ei bartender, me ve mais uma garafa de whiskey as da mesa já acabou."
" Qual tipo de whiskey?"Eu disse exibindo as garrafas estocadas no armário e continuei empinhando os copinhos de shot verificando se estavam limpos.
" Qual a chefe recomenda?"
" Meu favorito é The Macallan Sherry Oak Cash 18 anos, é escocês e o melhor, maturou em barrils de carvalho xerez por 18 anos anos, é uma bebida de leilão.... Vale muito a pena experimentar."
Essa passa pelo balção entrando, sinto seu corpo próximo do meu e viro para ver quem era o maluco e automaticamente sorrio. Capitão Nascimento completamente relaxado com blusa de time do Santa Maria, ele estava sorridente, pela primeira vez completamente não rígido, como se todas preocupações tivessem desvarido do corpo, estava alegre e feliz exalava um alito de cerveja. Ele estava bebendo cerveja, estava bebendo whiskey coisa nenhuma....
" Sei não, garota, estou com apetite para comer outra coisa, mais gostosa hoje." Sinto sua mão cravar em mim, percorrer minhas pernas e ele as pressiona com força, ele vai subindo a mão devagar quase sem fazer nenhum barulho observando se alguém estava olhando, sobe as mãos até minha saída de praia e puxa meu biquíni para lado sedendo passagem entre minhas pernas." Quero comer algo mais doce, loira."
" Eu tenho certeza que desse whiskey que você iria gostar, tem notas de laranja, baunilha, canela, o final é bem persistente e marcante."
" Eu tenho certeza que vou ser persistente e não vou cansar tão cedo de te chupar inteira e sentir o seu gosto de novo quando eu te arrastar para o cômodo do lado e provar você de novo."
Eu ri. Podia ver seus olhos tensos estampado o dilema em seu rosto, sua mandíbula rígida contorcida em desejo, culpa, repressão ao o que ele queria, sua moralidade era grande e ele sabia que podia brincar com palavras, cobiçar o perigo por um minuto e provocar sobre isso. Sabia muito bem que se eu provocasse até certo ponto ele quebraria a teimosia novamente.... Em seguida, seus olhos tinham um maior ardor selvagem, firme e confiante o moreno me pegou do giro com uma onda de fúria e desejo quase que reprimido e primitivo.
" Quer dar um mergulho, Capitão? A altura da Iate não da para ver o nível do mar, só se a pessoa estiver de pé na pros e a lateral é ponto cego e fechado."
Ele riu tirando as mãos firmes da minha perna e A tensão do do moreno se esvairiu e pude sentir que ele estava me desejando. Ele mordia ferverosamente e sem controle seus lábios e não fui capaz não de imaginar a textura e o toque dos lábios dele com o gosto de cerveja. O ato fez minha adrenalina ser arrastada a mil quilômetros por hora em minha corrente sanguínea. Eu queria mais. Queria sentir mais o corpo dele sobre o meu. Sentir mais do efeito que do seu toque sobre a minha pele causava no meu organismo. Ansiava por mais arfares despertados pelo pequeno aproximar dos lábios gelados deles sobre os meus.
Ele pensou um pouco pensativo, bastante sério, toda a leveza de sua voz desapareceu:
" Você sabe que mesmo querendo que não posso fazer isso, eu sou a porra de um capitão do Bope, você tem vinte anos a menos que eu, da mesma idade que o meu filho. É a porra de uma mulher de traficante, eu realmente não posso.... Não é certo, não posso..."
Eu fechei um pouco a cara, ele deve ter percebido, que até
" Põe a porra de um biquíni bonito, patricinha, se eu pudesse eu faria questão de o tirar no meio do mar mesmo....."
" Se pudesse? Capitão, já foi mais bravo, eu não sou nova o suficiente para não poder dar para você e você não é velho o suficiente para me comer."
Eu puxo sua mão em direção ao armário da dispensa, e Capitão Nascimento foi incapaz de não me seguir. Foi só a porta fechar que eu avancei em sua direção o dando um beijo. A tensão do do moreno se esvairiu e pude sentir que ele estava me desejando e cedendo lugar ao meu copo. O simples encontro de nossos lábios me fez tremer de desejo, desejo por mais. Por muito mais do que aquilo. Por algo mais forte, mais intenso, por mais daquele pedaço dos céus na Terra. Nossas línguas se encontraram numa explosão de exaltação, potência e impetuosidade, se encontraram gerando faíscas e um fogo incessante que queimava e ardia em nossos peitos. O beijo foi se aprofundando com intensidade, enquanto nossos pulmões subiam pelo esôfago de tanto entusiasmo e exaltação. As mãos de Capitão Nascimento foram descendo parando em minhas coxas e percorrendo minhas pernas com ardor e impaciência ficando por lá confortavelmente. E não havia nada que eu deseja-se mais. desceu sua boca até o meu queixo e foi arrastando seus lábios pelo meu pescoço provocando um maravilhoso cloque térmico na região. Os lábios frios e úmidos dele com gosto de cerveja foram depositando mordidas ardentes, urticantes,e ateando fogo por todo meu pescoço quente e bem aquecido. O moreno me puxou junto de seu corpo, tirou minhas pernas do chão e me guiou pela coxa esquerda até eu ser ateada contra o refrigerador, ele me sentou sobre. Ergui minhas pernas para o alto e concedi espaço para o corpo de Capitão Nascismento que cavou espaço para si entre minhas pernas encancaradas e abertas com exitação, ele ainda se contorcia em culpa, controversas e vontade. Ele soltou um sorriso safado com um arfar de prazer ao descer meu top para baixo que soou mais como um quase suspiro de excitação. Achei graça do atrevimento do rapaz e me aproximei de seu ouvido o provocando com a malícia e minhas mãos já explorando o tanquinho e as costas malhadas dele de dentro de sua camiseta:
" Hmmmm.... o que uma semana faz com um homem né. Tava com saudade que teve que me achar na festinha do meu pai é? Vigiar por viatura perdeu a graça"
" Não enche, cachorra."
Escutei passos no deck, a porta se abre e rapidamente Capitão se afastou em pulo para longe de mim fingindo muito interresado na garrafa de vinho branco, pegou e serviu dois copos com a bebida, subi a blusa meio em desespero a deixando torta, apenas torci para que ninguém reparasse. Minha mãe entra perguntando aonde eu tinha me metido e eu respondo qu estava monstrando as opções de vinhos que tínhamos. Olho para Rafael, por trás da pora e o garoto continua contando a história do filme sem perceber que o Capitão Nascimento estava falando comigo ou que eu estava tentando ficar o mais longe possível dele.
Minha mãe chegou surpresa ao ver Capitão Nascimento
" Roberto..... Desculpe não ter te visto antes? Onde estava se escondendo? Suponho que conheceu minha filha, Fatíma e eu estávamos comentando como seu filho Rafael e ela fariam um casal lindo, não acha?" O Capitão que estava dando um gole do vinho até mesmo começou a tossir. O soldado do Bope começou a tossir muito. Ele estava apenas engasgando com a mera sugestão. Seu olhar de ódio, possesividade era pertubador, como se minha mãe dissesse mais uma palavra ele iria arrancar um olho dela. Prestes a sair dando um murro em quem ousasse repetir aquela frase.
Filho? Capitão Nascimento tinha a porra de um filho? A porra de um filho da minha idade? Se ele tinha um filho de vinte anos, quando ele já devia ser pai ou estivezse esperando um filho.
" Com certeza, talvez o Rafael poderia a monstrar sua coleção de espadas de Star Wars.... Tenho certeza que ela iria adorar." Ele completou ainda com sangue nos olhos, parecendo um cãp raivoso pronto, abaixei os olhos e vi ele fechar o punho junto ao corpo de raiva e fomos em direção a bancada do bar terminar a conversa num lugar maior. " Ou talvez alguém mais maduro, que faça melhores escolhas de vida como entrar para academia militar para virar homem de verdade em serviço."
" Pai...Não me envergonha assim. Eu já não tenho jeito com garotas."
O Capitão Nascimento começou a ter um ataque de riso, ele não conseguia se controlar olhava para mim e o Rafael e tinha mais ataques de risos. Mal sabiam eles que a filhinha deles tinha zero interrese no Rafael e sim, não tirava os olhos do pai dele.Eu ainda estava completamente petrificada em meu lugar chocada com a notícia de que ele realmente tinha um filho. Meu Deus. Ele não estava inventando desculpa ou fazendo drama quando disse que tinha um filho da minha idade. Eu achava que ele devia ter um filho de dessenove anos no máximo. Um filho que ainda estivesse no ensino médio ou algo assim.....
" É, loira, alguém parecia estar implorando um pedido de ajuda com os olhos, ele começou a falar para um cacete sobre animes ou sabe se lá o que esse moleque assiste hoje.... Virgem do caralho, viu."
" É... Capitão se eu não te conhecesse bem eu diria que está com ciúmes.... Está dispurando com seu filho algo é? "
" Cala a boca, garota, deixa de ser maluca. Olha as coisas que você fala. Eu lá sou homem de ter ciúmes de mulher que não é minha."
Minha mãe pegou mais taças e me repreendeu por servir vinho em copos o que ela considerava um pecado e uma falta de educação tremenda e começou a puxar assunto com o Capitão:
" O Rafael é um rapaz muito inteligente, muito esperto, muito bonito, filha, vai lá conversar com ele..... Como está sua esposa, Capitão?"
Esposa????? Mulher dele? Ele era casado, porra? Casado droga?
Eu o encarei esperando a merda de uma explicação, mas não o dei tempo de falar nada, apenas virei e fui embora descendo para os outros andares da Iate...... Aquele Capitãozinho mal podia esperar para o que lhe aguardava.... Realmente pensando novamente o filho dele era realmente um belo partidão e o Capitão Nascimento que se preparasse para conhecer a nova nora dele se eu precisasse assistir os nove filmes de Star Wars em sequência em um fim de semana que fosse....
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Sua cachorra
RomanceCapitão Nascimento achava que já havia enlouquecido dentro do BOPE até se apaixonar pela namorada do dono do morro, a filha do governador, Daniela também conhecida como a maior encrenca que o capitão já aguentou.