Pobres de alma

12 2 0
                                    

⋆˚࿔ 𝓟𝓮𝓻𝓼𝓮𝓯𝓸𝓷𝓮
.
.
.

Há algo que me interessa no amor desinteressado, aquele devastador e capaz de sacrifícios, que corrói os pensamentos e devora a aura brilhante e inquieta. Algo que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões melancólicas recorrentes de experimentar a relação de um amor mesquinho e frágil, de fidelidade aos pedaços, que um homem arrogante pode proporcionar.
Eu, particularmente, provei inúmeras vezes desse amor raso e cheio de esperanças, dilaceradas pelas mãos impiedosas de homens ignorantes e uma mulher incrivelmente manipuladora... sem querer, me apaixonei, ainda não perdidamente, por você.
Logo por você fui me apaixonar, que nada quer comigo. Logo você que precisa aproveitar seu momento sozinho e beijar bocas sem se comprometer. Mesmo você, a pessoa que me proporcionou a melhor última primeira vez, não conseguiu me impedir de me apaixonar...
Desculpe, benzinho, não era isso que eu queria. Esse sentimento indesejado deixa minha aura empobrecida, triste, assim como uma árvore no inverno sem folhas e frutas, apenas galhos secos. Apesar disso, sigo com meu coração brilhando forte e incandescente, não por você e sim por mim...
Este está cheio de esperança por mim, nutrindo um pouquinho de amor a cada vez que me olho no espelho balbuciando que ainda irei me amar.

Ass: Perséfone

Pág.18

A doçura da angústia (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora