{33} Slughorn

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Narrador

— Mantenha sua varinha à mão, Harry — disse, animado.

— Boa-noite, Horácio — cumprimentou Dumbledore, tornando a se erguer.

O queixo de Harry caiu. Onde, uma fração de segundo antes, havia uma poltrona, agora via-se encolhido um velho imensamente gordo e careca que massageava o baixo-ventre e apertava os olhos para enxergar Dumbledore com um olhar lacrimejante e ofendido.

— Não precisava enfiar a varinha com tanta força — reclamou mal-humorado, pondo-se de pé. — Doeu.

A luz da varinha cintilou em sua careca, seus olhos protuberantes, sua bigodeira prateada que lembrava a de um leão-marinho e os botões muito polidos do roupão cor de vinho que usava sobre o pijama de seda lilás. Sua cabeça mal alcançava o queixo de Dumbledore.

— Que foi que me denunciou? — resmungou, erguendo-se com dificuldade e ainda esfregando o baixo-ventre. Parecia excepcionalmente descarado para um homem que acabara de ser descoberto fingindo-se de poltrona.

— Meu caro Horácio — respondeu Dumbledore, parecendo divertir-se —, se realmente os Comensais da Morte lhe tivessem feito uma visita, a Marca Negra teria sido deixada sobre sua casa.

O bruxo deu um tapinha na enorme testa.

— A Marca Negra — murmurou. — Eu sabia que havia uma coisa... ah, bem. Seja como for, eu não teria tido tempo. Tinha acabado de dar os últimos retoques no estofamento quando você entrou na sala.

E deu um profundo suspiro que fez as pontas dos seus bigodes esvoaçarem.

— Quer minha ajuda para arrumar a sala? — perguntou Dumbledore educadamente.

— Por favor — disse o outro.

Eles se postaram de costas um para o outro, o bruxo alto e magro e o baixo e gordo, e acenaram com as varinhas, num gesto amplo e idêntico.

Os móveis voltaram instantaneamente aos seus lugares; os enfeites se recompuseram no ar; as penas flutuaram para dentro das almofadas; os livros rasgados se emendaram e tomaram seus lugares nas prateleiras; os candeeiros a óleo voaram para as mesinhas e reacenderam; uma vasta coleção de molduras de prata quebradas deslocara-se, refulgindo pela sala, e pousara, intacta e polida, com seus respectivos retratos, sobre uma escrivaninha; rasgos, rachaduras e buracos se consertaram por toda parte e as paredes se limparam.

— A propósito, que tipo de sangue era aquele? — perguntou Dumbledore em voz alta, para abafar o carrilhão do relógio recém-consertado.

— Nas paredes? Dragão — gritou o bruxo chamado Horácio enquanto o lustre tornava a se prender ao teto, com ensurdecedores ruídos metálicos.

O piano tocou uma nota final, e tudo silenciou.

— É, de dragão — repetiu o bruxo, dando seguimento à conversa. — Meu último vidro, e os preços andam na estratosfera. Mas quem sabe ainda consiga usá-lo?

Ele se dirigiu aborrecido ao móvel em que estava uma garrafinha de cristal e ergueu-a à luz, examinando o líquido espesso que continha.

— Hum. Um pouco de borra.

Repôs a garrafa sobre o móvel e suspirou. Foi então que seu olhar recaiu sobre Harry.

— Oho — exclamou, os grandes olhos redondos fixando a testa de Harry e a cicatriz em forma de raio. — Oho!

— Este — disse Dumbledore, adiantando-se para fazer as apresentações — é Harry Potter. Harry, este é um velho amigo e colega, Horácio Slughorn.

O bruxo virou-se para Dumbledore, com uma expressão astuta no olhar.

— Então foi assim que você pensou que ia me convencer? Pois bem, a resposta é não, Alvo.

Ele passou por Harry, com o rosto resolutamente virado e o ar de um homem que tenta resistir à tentação.

— Suponho que pelo menos possamos tomar uma bebida? — perguntou Dumbledore. — Para lembrar os velhos tempos?

Slughorn hesitou.

— Tudo bem, então, um drinque...

Sn Black on 

- Quanto custa isso aqui ? 

- Cinco galeões 

- E para mim ? 

- Cinco galeões

- Mas sou seu irmão !

- Dez galeões

- Vamos embora - Rony diz indignado 

E nos saímos da loja 

- Como e possível, Fred e George estarem funcionando com metade do beco fechado 

- Eles acham que as pessoas deveriam rir um pouco - Rony afirma 

- Acho que eles tem razão - Harry pega minha mão após terminar de falar 

- Ate o Olivaras fechou - eu digo chateada 

- E impressão minha, ou parece que o Draco e a mãe não querem ser seguidos 

- Isso e obvio, depois que Lucius e... - Hermione se próprio corta  

- Ta tudo bem - eu digo 

- Depois que Lucius e Oliver foram presos. A ultima coisa que  querem e ser Perseguidos 

- E é isso que vamos fazer - digo vendo Harry ir em direção a eles - Borgin e Burkes - leio a placa que estava em frente a loja adentrada pelos Malfoy 

Depois de um tempo pendurados no teto da loja, percebo que nada vai acontecer ali 

- Vamos embora - falo isso após fecharem a cortina da única janela que conseguíamos ver  

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- Mas Harry ainda não voltou - falo impaciente 

- Sn, ele deve estar na plataforma, nada vai acontecer com ele - Hermione tenta me acalmar 

- E..., talvez tenha razão 

E seguimos caminho ate a carruagem, e só quando estávamos no grande salão eu comecei a surtar 

- Da.Para.Você.Parar.De.Comer - a cada palavra era mais uma livrada que eu acertava em Rony 

- Olha, e só olhar - ele aponta para a entrada do salão - sua louca 

- Coberto de sangue, de novo - Gina comenta 

O moreno se senta ao meu lado 

- O que aconteceu ? 

- Depois te conto...

- Veneno - Harry Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora