◠ 17 - Seleneos.◡

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     Passou o polegar sobre a Fênix gravada na superfície dourada do relógio de bolso. O ato frequente deixava suas marcas na ponta das penas, onde estava mais escurecido. A ave se curvava ao lado dos cinco números, as garras firmes em um tronco de madeira seca. Cada pequeno detalhe fora feito com o máximo de precisão. Ele fitou a superfície, levando o polegar à lateral, sentindo o relevo do botão. A garganta secou por alguns instantes. Fechou os olhos, recostando a cabeça na parede fria do quarto. E, com um resfolego, apertou o botão do relógio, sentindo o ambiente ao seu redor se derreter e se recompor, transformando-se em outro lugar.

Com calma, levantou-se, ajustando o terno e a capa verde-escura.

Devolveu o relógio ao bolso da calça e levantou a cabeça, encarando a larga porta à sua frente. Sem pensar muito, Alex apenas levou a mão até ela, escutando um clique do outro lado. A porta se abriu, revelando uma sala bem iluminada pela luz natural que entrava pelo arco curvo. Seu olhar foi direto para a poltrona à frente do arco, focando no homem sentado nela, no modo como ele mantinha as pernas cruzadas, vestindo um terno elegante, como se não tivesse notado a presença do outro bruxo na sala. Era um homem mais velho, com cabelos pretos lisos, penteados para o lado em um estilo clássico, bem aparados. O nariz destacava-se no rosto: reto, proporcional e esculpido, com uma ponte suavemente inclinada que descia até uma ponta bem definida, mas não muito proeminente. Seus olhos, por detrás dos óculos de leitura, também chamavam atenção: obscuros, com uma esperteza misteriosa, como os olhos de um corvo, que pareciam espreitar sempre ao longe.

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