𝐼 𝐿𝑜𝑜𝑘 𝐴𝑓𝑡𝑒𝑟 𝑌𝑜𝑢. • 𝐹𝑖𝑣𝑒 𝐻𝑎𝑟𝑔𝑟𝑒𝑒𝑣𝑒𝑠. (EM REVISÃO)

68

Na manhã seguinte, Kate se arrumava para poder trabalhar. Cinco havia saido mais cedo, e as crianças na escola.

A cacheada prendeu seu cabelo em um ravo de cavalo baixo, consideravelmente chique.

Quando estava prestes a se levantar do sofá, tudo pareceu acelerar, e quando percebeu, estava em sua porta.

- Que porra... - Ela resmunga.

Enquanto pensava no que fazer, ouviu seu celular vibrar do outro lado da sala. Ao se aproximar para pegá-lo, ela pareceu teleportar para o outro lado da sala. A sua velocidade não costumava ser tão rápida.

Ela parou onde estava, respirando fundo para não ocorrer novamente. Mas, de repente, ouviu um pequeno barulho de queda, e quando notou, o lustre de sua sala estava sendo desencaixado do teto.

Antes que pudesse cair sobre ela, tudo pareceu parar. Kate abriu levemente seus olhos, vendo tudo a sua volta em um tom de roxo.

Era como se estivesse programando um computador, eram finas camadas como paredes. Ela se aproximou, encostando a mão sobre elas. Mas era como um véu, um véu que ela pudesse mexer.

Então, antes de tentar fazer voltar ao normal, ela afastou-se do lustre para que não a ferisse.

Quando abriu os olhos novamente, ouviu o som do lustre se espatifando no chão. Mas, ainda sim, seu celular vibrava.

Kate mal pode atender, já que Cinco abriu a porta atrás dela em um estrondo.

- Oi, Kate.

- Não me diz que você também?

- Acho que precisamos de uma reunião de família.

- Pois é.

- O que aconteceu aqui?

Kate não explicou, apenas puxou o marido para fora da casa. Ela dirigiu apressadamente até a velha academia, que para sua surpresa, estava cheia.

Ela jogou-se no sofá, cansada pelo ocorrido. O que ela achou engraçado era que não tinha nenhum arranhão.

- Alguém me diz o que está acontecendo e rápido.

- Bom, Vikto, é isso que todo mundo está tentando entender.

- Não olhem para mim.

- Ninguém está te culpando, Luther.

- Não, não olha mesmo para mim! Eu estou horrível.

- Pelo menos você voltou a ser como era, tá? Por que nós estamos sentindo como se tivessem injetafo óleo de motor nas veias.

- Isso é estranho porque eu, dessa vez, estou me sentindo fantástico.

- É? Vocês acham que estão com problemas? Olhem isso aqui.

- Espera aí! Não.

De repente, um lazer verde saiu dos olhos de Lila, cortando tudo a sua volta.

- Aqui dentro não!

- O que é isso?

- Como assim?

- Foi mal.

O lazer se acendeu de novo, pelo visto, ela não saberia controlar poderes fixos.

- Desliga logo!

- Eu não sei desligar isso! - Ela grita. - Pronto. Foi mal aí.

- Toma cuidado, viu?

- Como faz isso?

- Nem se eu quisesse eu saberia explicar.

- Qual é? Eu levei meses para achar essas luminárias originais!