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Não é egoísmo, mas eu quero você unicamente, exclusivamente, absolutamente só pra mim! E a ideia de que outra pessoa possa possuir você, é como uma faca perfurando minha alma ....
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Maitê Brando
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— Oi ? – estava encostada encostada em meu carro, esperando Hayden terminar de conversar com sua produtora para irmos a lanchonete. A Rosario já tinha se despedido da gente, e já tinha ido resolver outros assuntos.
— Então, foi ver o Hayden na comic con ? – Jensen pergunta com a voz mais sínica do mundo.
— Você sabe que não foi somente o Hayden que fez a apresentação, né ? Nem começa Ackels. A Rosario que me convidou!
— Aceita de uma vez que está rolando uma tensão entre vocês. – gritou Jared e eu reviro os olhos. De repente, vejo Hayden vindo em minha direção.
— Eu vou desligar. Depois conversamos! – antes que eles falassem qualquer coisa, eu encerro a chamada.
— Bem, nos encontraremos na lanchonete, tudo bem ?
— Tudo bem! – dou um sorriso tímido, e entro no carro. Hayden passa por mim, e eu o sigo até o lanchonete. Entro na lanchonete cumprimentando a recepcionista. Sigo para mesa onde Hayden estava, e sento-me no assento em sua frente. — Então, o que você deseja saber o sobre mim ?
— Ah! – dá de ombros. — Acho que tudo... – a garçonete deixa dois capuccino na mesa e saio.
— Ah! Moro em São Paulo, sou filha única, meus pais são donos de um hospital. Tanto a minha mãe como o meu pai, são médicos! Sou formada em investigação forense e perícia criminal, mas sempre quis ser atriz! Depois fiz teatro e cântico, comecei com alguns seriados, e meu primeiro filme foi a casa de cera, onde eu conheci o Jared. Depois eu fiz o teste para entrar em Supernatural... – Hayden me ouvia atentamente.
— Olha, desculpa se estou sendo indelicado com essa pergunta mas, como foi que você conheceu o aquele rapaz, que estava no evento ? – suspiro lentamente, eu sabia que uma hora ele ia tocar no assunto.
— Foi quando eu estava gravando Walker! Ele gravou dois episódios da primeira e da segunda temporada. Nós tornamos amigos e depois de um tempo ele me pediu em namoro. Só que de uns tempos pra cá, ele começou com um ciúmes exagerado, e eu já não estava mais suportando. Para mim, tudo tem limites! Falava das minhas amizades, dizia que eu deveria me afastar, já quê eu tinha um namorado noa precisava de amigos. Eu não poderia fazer isso! Eu não tenho isso de que se você namora, não pode ter amigos. Que você não pode fazer tal coisa, porque não é coisa para mulher. Eu aguentei isso por meses!
— Eu entendo! Mas vejo que ele não gostou muito do termino ?! Já que ele te olhava daquela forma. Tenho a sensação que ele não vai desistir assim tão facilmente.
— Poisé... – dou um gole no meu capuccino. — Porém não adianta mais! Eu não quero mais absolutamente nada com ele! Talvez a raiva dele seja porque foi eu que terminei com ele, e não o contrário. – dou de ombros. O meu celular vibra em cima da mesa, na tela vejo o nome do grupo onde estava a Genevieve, Danneel, Ada e eu.
— Pode conversar se quiser. Não será nenhum problema!
— Ah! Não! Eu posso conversar com as meninas depois. – ele assentiu em concordância. Eu já sei do porquê as três estão me mandando mensagem.
Depois ficamos conversando sobre outros assuntos. Felizmente, Hayden não estendeu muito o assunto e eu o agradeço mentalmente por isso, a conversa foi ótima. Tivemos uma leve "discussão" sobre quem pagaria a conta, mas depois de muita insistência, ele me convenceu. Ao sairmos do estabelecimento, Hayden e eu nos despedimos e sigo para o veículo.
— Então, o que as três moças desejam falar comigo, que mandaram várias mensagem ? – pergunto as três mulheres. Cheguei em casa faz um tempo, e antes de ligar para as meninas fui tomar um banho.
— O que ? Você ainda nos pergunta ? – Ada fala incrédula.
— Nos conte tudo... – disse Genevieve.
— E não nos esconda absolutamente nada! – complementou Danneel. Balanço a cabeça em negação e começo a contar o que aconteceu durante o meu dia.
|§|
Estava vendo tevê quando o meu celular vibra. Imagino que não seja o pessoal, falei com todos os meus amigos hoje quase a tarde inteira. Deus, só espero que não seja quem eu estou pensando. Pego o celular contragosto, sem querer ver quem era. Mas suspiro bastante aliviada ao ver de quem se tratava.
Número desconhecido: Olá, boa noite! Espero que não se importe... Eu peguei seu número com a Rosario.
Eu: Não se preocupe, não tem problema nenhum.
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