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Quando Apollo e Anne saíram da padaria, Anne olhou para seu relógio e viu que estava perto do horário de Otávio sair da escola.

- Apollito. - Disse Anne chamando a atenção do mesmo. - O que acha de irmos buscar meu irmão na escola?

- Boa idéia, não tenho nada para fazer e sua companhia é muito boa. - Ele disse e fez uma reverência de brincadeira, fazendo a garota rir.

- Digo o mesmo, majestade.

Nisso, Apollo esticou seu braço, fazendo com que Anne passasse o dela no mesmo, e assim foram a caminho da escola do Tavin.

🫀

Eles chegaram no momento exato que os portões da escola abriram, Otávio saiu, olhou para frente e seus olhos bateram em sua irmã e seu amigo, porém logo depois foi desviado para o braço de ambos que estava agarrado.

Otávio correu para a direção deles e falou:

- Meu Deus, que porra é essa? Levou muito a sério minha rima, japonês? - Disse Tavin não sabendo que reação expressar.

- Somos amigos, seu trouxa - Disse Anne dando um tapa na cabeça do irmão - Estávamos por aí e resolvemos buscar você.

- Por que estavam juntos se nem o contato um do outro vocês têm? - Perguntou Tavin completamente confuso.

- Eu estava passando na frente da sua casa e na mesma hora sua irmã saiu de lá, a gente se esbarrou, começou a conversar e fomos comer alguma coisa na padaria. - Apollo explicou. - E então resolvemos vir aqui para você não ir para a casa sozinhos.

- Pelo amor de Deus, namorem logo. - Tavin disse e logo em seguida recebeu um tapa em cada lado da cabeça.

🫀

Depois de deixar Otávio em casa e mentir para Apollo dizendo que iria entrar também, Anne ficou o resto da tarde fora, fazendo literalmente nada.

Ela andou conhecendo a sua nova cidade enquanto ouvia músicas no fone.

As coisas que seu pai disse realmente a afetou, ela não queria chegar hoje e ver o mesmo conversando como se nada tivesse acontecido só porque seu irmão está lá.

Porém, a noite Anne voltou, ela agradeceu e comemorou mentalmente por não ter ninguém na sala naquele momento, e sem fazer barulho ela foi ao seu quarto.

um tempo depois, ela ouviu sua mãe chamando ela e Otávio para comer, mas Anne não foi, pois não queria ver seu pai naquele momento.

🫀

Algumas horas depois, Anne ouviu algumas batidas em sua porta, que logo se abriu revelando o rosto de seu irmão, que entrou e fechou a porta.

- O que foi? - Perguntou Anne.

- Não foi jantar por quê?

- Estava sem fome. - Disse ela mentindo.

- Saquei, mas não era sobre isso que queria falar.

- Pois então continue.

- Você e Apollo, tem certeza que não está rolando algo?

- De novo isso

- Filhota, vocês literalmente chegaram na entrada da minha escola colados um no outro. - Disse Tavin como se fosse óbvio. - Qualquer um que olhasse vocês dois ali, acharia que são um casal.

- Deixa de viagem, nos conhecemos ontem.

- Amor à primeira vista.

- Você está começando a me irritar.

- Anne, você não se irrita com nada. - Tavin disse rindo. - Tem alguma coisa aí então.

- Tudo que eu falo você ironiza, Otávio.

- Desculpa aí, donzela. Ou melhor, donzela do Apollo - Disse ele se afastando dela já esperando por um tapa e rindo. - Mas, é sério, você não desconfia de estar criando algum sentimento?

Anne o olhou com cara de tédio, e então ele continuou:

- Anne, é sério, você nunca sairia com alguém que conheceu ontem.

E os pensamentos de Anne diziam "E também não contaria um segredo que nem você sabe para um cara que conheci ontem".

Anne então começou a pensar, lembrou de todas as vezes que ficava hipnotizada com o sorriso do japonês, lembrou como foi fácil se abrir com ele, lembrou o quanto apenas um abraço dele a ajudou num momento difícil, lembrou de como se divertiu com ele, lembrou de quando teve a sensação que o conhecia a anos; Isso começou a atormentar a garota, começou a assustá-la, e depois de um tempo pensando, respondeu seu irmão:

- Tudo bem, talvez eu esteja criando um sentimento pelo Apollo.

Te Adoro - Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora