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As batalhas já estavam rolando, Anne ficou encantada com tudo. Ela já amava ver apenas pelo seu celular, mas ela estando ali pessoalmente foi mágico, a garota simplesmente não conseguiu tirar seu sorriso do rosto.

Seu irmão chegou na final, e no momento está disputando contra o Apollo, onde ambos estão numa disputa hilária e bem acirrada, até que Tavin manda:

- Apollo, para, sua rima já não me engana. Só porque somos amigos tu já ta querendo dar uns beijos na minha mana?

A platéia adoeceu, já Anne queimou de vergonha, sentiu suas bochechas corarem e quando decidiu olhar para Apollo, percebeu que o mesmo já a encarava com uma cara de constrangimento.

Apollo rebateu a rima e finalmente o último round acabou, e o grande campeão da noite foi o Apollo, que apesar de ter ganhado em cima do irmão de Anne, a garota ficou muito feliz por ele, por saber que Apollo era um garoto bom e que merecia aquilo.

Depois que entregaram os prêmios e tudo mais, Tavin e Apollo ficaram conversando ainda em cima do palco.

- Cara, eu te odeio, muleque! - Disse Apollo com um pouco de raiva e de desespero junto. - Sua irmã vai nos matar por culpa da sua rima.

Tavin deu risada e respondeu:

- Relaxa, Anne é uma pessoa de boa, ela com certeza não ligou para isso.

Apollo ficou mais aliviado, até que Tavin voltou a falar:

- Maaaaaas...

- Ah não, o que foi?

- Não sei, eu fiz a rima na brincadeira, mas pensei um pouco e vocês combinam. Você acha que tem chance, japonês?

- Duvido que Anne iria querer algo comigo.

Tavin deu um sorriso travesso e disse:

- Você não negou...

- Sai dessa, cara.

Anne então aparece atrás deles dizendo:

- Estão conversando sobre o quê?

O japonês então dá um pulo de susto, seu coração palpitou, como aquele ditado, "quem não deve, não teme" porém, o japonês estava devendo e muito naquela hora.

Tavin riu muito do susto de Apollo. Anne também não se conteve e gargalhou.

- Me desculpe, não foi intenção te assustar.

- Está tudo bem. - Apollo disse ainda meio tenso por tudo que acabou de dizer e acontecer.

- Vamos para a casa, Otávio?

- Vamos sim. Vai por qual lado, japonês?

- Vou pela esquerda.

- Bora lá, Apollo. É a mesma direção que nós vamos. - Anne falou com um brilho no seu olhar, que Apollo não rejeitaria nem que fosse louco.

- Claro, vamos lá.

Anne então ficou no meio dos dois garotos e cruzou um braço em cada um, fazendo assim andarem todos juntos.

- Nossa casa é aqui, Apollito. - Disse Anne.

- Nem ferrando, minha casa é aquela. - Apollo disse e apontou para uma casa de portão branco que ficava no final daquela mesma rua.

- Que legal, somos vizinhos! - Tavin disse empolgado fazendo um toque de mão com seu amigo.

- Da próxima vez podemos ir na batalha juntos. - Anne falou.

- Você vai na próxima? - Apollo perguntou.

- Pretendo ir em todas, gostei muito.

- Maneiro. - Ao ouvir isso, Apollo sentiu uma grande felicidade e ele ficou confuso, não sabia o porquê daquilo. Mas apenas disfarçou.

Tavin ficou encarando esquisito os dois, logo falando:

-Vamos, Anne?

- Vamos. Boa noite, Apollo. - Ela disse e deu um leve abraço no garoto. - Te vejo em breve?

- Felizmente sim. Boa noite para vocês.

Apollo esperou ambos entrarem e enfim foi para a sua casa.

🫀

- Anne, o que achou de Apollo? - Tavin perguntou repentinamente.

- Achei um garoto legal, parece ter um coração enorme.

- Ah, sim. Mas... Sei lá, qual a chance de vocês se apaixonarem, hein?

- Otávio, não começa com suas viagens.

- Ah, é sério. Só me diz se você acha que talvez um dia possa acontecer.

- Ah, talvez.

Com a resposta de Anne feita para Otávio simplesmente calar a boca, o mesmo disfarçou o sorriso travesso que colocou em seu rosto logo após de pensar em várias coisas para juntar os dois.

Te Adoro - Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora