Eles achavam que tinham o controle.
Que podiam ditar regras, escolher vencedores e apagar histórias, mas estavam errados.
No Internato Senju, tradição é sinônimo de prisão, e algumas garotas estão prestes a provar que ninguém pode silenciar uma rev...
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12 de abril 7:20 AM
Eu só queria um dia tranquilo, mas sabia desde ontem que não seria possível, pelo menos não hoje.
Ainda mais, porque era dia de reunião da nossa gangue, Akatsuki. Quando temos reunião, matamos as primeiras aulas do dia.
Parecemos uma simples gangue, mas, por incrível que pareça, somos respeitados, até pelas outras gangues. Não sei se é medo ou respeito verdadeiro.
Só sei que, mesmo assim, devemos ficar atentos, porque no mundo em que vivemos ninguém é confiável, e isso vale ainda mais para os nossos inimigos, principalmente a Kara. Nossa maior inimiga. Os membros daquela gangue são particularmente esquisitos e otários. Por exemplo, Kabuto, ele é um dos membros e eu gostaria muito de poder dar um soco na cara daquele otário. A sorte dele é que Nagato não sabe o que aconteceu com a Karin.
— Olha só, eu já disse pra você ficar longe da minha irmã, seu loiro idiota — Tobi segura o colarinho de Deidara enquanto o ergue. Isso me tira totalmente de meus pensamentos para prestar atenção nesses dois.
— E eu já te disse que não estou flertando com a sua irmã, seu imbecil — o loiro responde, no mesmo tom enraivecido do moreno. — Agora vê se me solta.
O moreno solta ele e se senta, ainda com raiva. Irmão ciumento? Temos. Tadinha da Mahina, não vai namorar tão cedo assim.
— Ainda não sei como esses dois não se mataram — Yahiko fala, bem-humorado. Acho que não deve ser tão sério o nosso problema com uma das gangues inimigas.
— Também não sei como — respondo, ainda prestando atenção nos dois garotos que se estranhavam. — O Nagato ainda não chegou?
— Ele está conversando com a irmã. Ela o chamou antes da reunião, pra conversarem sobre alguma coisa. Só não sei o que é — ele não sabia, mas eu acho que tenho uma ideia sobre o que seja. Karin deve ter resolvido contar. Isso me deixa orgulhosa. A minha menina está enfrentando uma dificuldade enorme. Espero que ela saiba que estou apoiando todas as suas decisões. — Porque está tão calada? — ele me pergunta, mas eu apenas sorrio.
— Não é nada, não. Só estou preocupada com o assunto da reunião de hoje — ele pega minha mão em um sinal de conforto.
— Não se preocupe, Konan — ele me olha sereno, sem nenhum sinal de preocupação. — Vamos resolver isso, sempre resolvemos. — Assenti em concordância.
De repente, uma cabeleira ruiva abriu a porta enfurecida. Nagato tinha um olhar de que iria matar qualquer um pela frente.
— Não quero saber quais problemas temos agora, eu só quero fazer com que aquele desgraçado do Kabuto sofra até implorar pela morte — ele explode em fúria.
— Calma, Nagato — tento me aproximar, mas Yahiko me impede. — Me deixe conversar com ele, por favor — Peço calmamente.
— Não vai adiantar muito, Ko — olho novamente para nosso amigo. — Nós dois sabemos mais que todos aqui que não vai adiantar falar com ele nesse estado. — Ele deixou os ombros caírem.