Truth In Love - Adaptação Fayeyoko e Englot g!p

Damn, it fuck

Pov Faye

Boston, MA.
25 de julho, 2019.

- Esquerda, baixo! - Frank gritou, mas diferente do que falou ele me acertou pela direita nas costelas.

- MORTA! De novo! - Gritou se afastando.

Tento me concentrar e lembrar de tudo o que ele já havia me ensinado, mais simplesmente não consiguia. Minha guarda está baixa e ele consegue facilmente me acertar de novo e de novo.

- Em cima, lateral! MORTA! - Ele grita ao encostar a faca de madeira em meu pescoço. Eu bufo frustada e tento mais uma vez. - De novo.... MORTA! De novo... MORTA! MORTA! MORTA!

- INFERNO! CHEGA! - Me jogo no chão e respiro fundo diversas vezes. Meu corpo estava todo dolorido e eu estava pingando em suor. Estava na academia de Frank a quase duas horas, mais nunca conseguia me concentrar por mais de dez segundos.

- Você não pode ser tão dispersa assim Faye. Se eu fosse alguém te querendo mal, você estaria em apuros. - Ele me jogou uma garrafinha com água e eu peguei-a no ar. Sentei e encarei a faixa vermelha enrolada até metade do meu antebraço, a respiração descompassada e suor escorrendo.

- Sinto muito... - Sussurrei enquanto espremia o corpo da garrafinha encima de minha cabeça, tentando acabar com um pouco do calor em meu corpo.

- O que está acontecendo com você? - O cara negro sentou-se ao meu lado e eu apoiei os braços em meus joelhos. Passei a mão por meus cabelos encharcados com o e os coloquei para trás, antes de virar o rosto e encarar o homem sentado ao meu lado. Talvez ele poderia me ajudar, já havia passado por muita coisa na vida, afinal.

- Eu estou nessa situação complicada e tem essa garota... ela é minha ex-namorada, e esta tentando de tudo para reatar comigo. - Sussurrei suspirando e jogando mais um pouco de água em meu rosto. Ele franziu as sobrancelhas e me olhou confuso.

- E qual o verdadeiro problema nisso? Ela é precoce? Beija mal? Está interessada em seu dinheiro? Tem mal hálito?

- Não... definitivamente nenhuma destas alternativas. - Eu murmurei com uma careta. - Ela beija muito bem e tem o hálito bem refrescante, é um furacão na cama e nenhuma interesseira. - Estranhamente eu senti uma grande vontade de explicar tudo isso. Não queria ninguém pensando isso sobre a tailandesa.

- Você gosta dela? - Continuou perguntando normalmente, mas agora me olhando com mais atenção.

- Eu a amo. - Admiti em um sussurro.

- Então não vejo nenhum problema. - Eu suspirei e comecei a retirar a faixa do meu pulso enquanto mordia o lado de dentro da bochecha.

- Ela me traiu. - Confessei com as bochechas coradas, e comecei a retirar a faixa do outro pulso para não olhá-lo. Ele esperou pacientemente enquanto eu tomava coragem para começar a falar novamente, mas eu não o fiz.

- E mesmo assim você continua amando-a? - Eu olhei para cima encontrando seus olhos escuros, e assenti com a cabeça em concordância. - Então ela realmente vale a pena. Eu te conheço a muitos anos garota, sei que é uma menina inteligente. Você não estaria cogitando uma volta se lá no fundo não acreditasse que poderia dar certo.

- Eu tenho medo, não sei se esse relacionamento pode dar certo, a confiança não é mais a mesma. Nada mais é igual... talvez nunca volte a ser.

- Isso é bom. - Olhei-o confusa com a sua fala, e ele logo começou a se explicar. - Se nada mais é igual isso a inclui, certo? E isso é bom. Se ela está insistindo em te ter de volta é porque se arrependeu e porque realmente gosta de você.