Let my try

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Pov Faye

Boston, MA.
10 de junho, 2019.

Trinta e cinco dias haviam se passado desde minha tarde no parque com Mariana. Trinta e cinco buques de flores diferentes. Trinta e cinco cartões com pedidos de desculpas. Trinta e cinco fotografias. Desde aquele dia Yoko tem me atormentado a mente, e hoje não foi diferente.

Um grande buquê de tulipas brancas estava em cima da mesa de Amy, minha nova secretária.

- Ela está realmente se esforçando, isso a senhorita não pode negar. - A negra falou com um sorriso divertido.

- Eu já posso abrir um floricultura se quiser. - Murmurei enquanto negava com a cabeça e peguei o pequeno cartão.

Eu errei, menti, falhei e perdi, mas só vou descansar quando você me perdoar. Sua Yo.

Deixei o bilhete de lado e peguei o pequeno envelope, retirando de lá uma foto nossa de uma pequena viagem que fizemos a Dinamarca. Suspirando, eu peguei o bilhete e a foto.

- Peça para colocarem as flores na água e pode deixar aqui mesmo, pra fazer de enfeite. - Ela assentiu e se levantou para fazer o que pedi.

- Ah senhorita, os pais da senhorita Nicholson chegam hoje. - Eu assenti e entrei em minha sala. Anne havia se casado a cinco dias e eu resolvi que era o momento perfeito para trazer seus pais de vez para a terra do tio Sam, quando ela chegasse teria uma surpresa.

Deixei meu celular em cima da mesa e retirei meu blazer azul. Sentei em minha cadeira e olhei para aquela foto, mordendo o lábio inferior, lembrando-me perfeitamente deste dia.

- Amor, isso é tão lindo. - Yoko falou enquanto observava o pôr do sol.

Estávamos em um pequeno barco no canal que corta a cidade de Copenhague, capital Dinamarquesa. Eu tinha Yoko sentada em minha frente, com meus braços ao redor de sua cintura e meu queixo descansando em seu ombro enquanto minha bochecha estava colada na sua.

- Isso? - Perguntei fazendo um movimente que - indicava a visão em nossa frente. - Isso não é nada comparado ao que vejo quando acordo ao seu lado.

Ela virou o rosto em minha direção e me observou com um sorriso lindo nos lábios e suas bochechas coradas. Levou uma de suas mãos em direção ao meu rosto e acariciou antes de se aproximar ecolar seus lábios nos meus. O beijo era calmo, sem pressa. Nada de línguas batalhando em busca de controle e dominação, e mesmo que eu adorasse quando eramos selvagens, ser calmo também era ótimo.

- Você é incrível amor. - Ela murmurou ainda com os olhos fechados quando nos afastamos. Eu sorri e encostei minha testa com a sua.

- Eu só te amo Yo.

Sou desperta de minhas lembranças com três batidas na porta antes de autorizar a entrada e guardar o cartão com a foto em uma gaveta.

- Senhorita Peraya, já cuidei das flores. - Amy entrou com um copo de Starbucks na mão e o estendeu para mim. Eu aceitei e agradeci. - Quer revisar sua agenda de hoje?

- Por favor.

- As nove a senhorita tem uma reunião marcada com o diretor-geral do hotel de New York, pegara o helicóptero aqui mesmo no terraço de empresa. Também em New York a senhorita marcou de visitar a obra do hospital e as três da tarde a construção do orfanato aqui em Boston.

Eu sorri, mesmo que fosse uma agenda cansativa eu estava animada por isso. A algum tempo eu estava investindo na construção de um hospital voltado para a pesquisa da cura do câncer. Havia tomado essa iniciativa quando precisei fazer uma consulta e acabei conhecendo um pequeno garotinho que lutava contra essa doença tão horrível.

Truth In Love - Adaptação Fayeyoko e Englot g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora