Truth In Love - Adaptação Fayeyoko e Englot g!p

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Vocês estão preparados para serem tios e tias de um ou uma bebê fayeyoko daqui alguns capítulos?🫣😃

Pov Faye

Fazenda Peraya, Missoula, Montana.
26 de agosto, 2019.

Quando abri os olhos depois de algumas horas de sono pesado, parecia manhã. Eu não sabia ao certo porque meu celular estava descarregado e não estava usando relógio. O silêncio da manhã no campo só era interrompido pelo canto de alguns pássaros próximo a janela. Era revigorante não estar em toda a correria da cidade grande. Minha linha de pensamentos foi cortada por um suspiro e eu sorri ao observar a tailandesa deitada ao meu lado.

Ela deveria estar realmente cansada, pois não acordara sequer uma vez desde o meio da tarde de ontem.

Suspirando, eu virei o corpo até estar totalmente de frente para ela. Meu coração se aqueceu de um sentimento bom enquanto olhava aquele anjo a minha frente. E eu analisava cada traço que a fazia tão perfeita; o formato de seus lábios grossos e nariz; as bochechas finas; o queixo bonito; as sobrancelhas bem desenhadas. Eu olhava o tom de sua pele, as orelhas, os fiapos de cabelo caindo sobre sua testa.

Eu estiquei o braço e acariciei de leve sua bochecha com as pontas dos dedos, temendo acordá-la. Então eu suspirei ao sentir sua pele macia sobre meus dedos. Havia perdido a conta de quantas vezes nos amamos ontem até dormirmos por exaustão. Algumas marcas espalhadas por seu corpo e o incômodo em minhas costas podiam comprovar isso. Queria poder ficar ali durante horas somente apreciando o anjo a minha frente, mas minha bexiga cheia pedia por atenção, então me levantei com cuidado para não acordá-la e caminhei até o banheiro.

Depois de suspirar em alívio ao esvaziar a bexiga, e escovar os dentes, eu retirei a cueca preta, que era a única peça de roupa presente em mim, e entrei embaixo dos jatos de água quente, não me importando em molhar os cabelos. Apoiando a testa no vidro ainda frio do box, eu sentia a água escorrendo por minhas costas enquanto eu fechava os olhos.

Acho que ninguém nunca seria capaz de compreender o meu amor por Yoko.

A única coisa no mundo que poderia me fazer passar por cima do meu ego, é o meu amor por ela. Esse sentimento tão comum, mas ao mesmo tempo tão complexo. O calor tão acolhedor, mas tão sufocante. Essa energia tão leve, mas ao mesmo tempo tão intensa. A vontade tão terna, mas ao mesmo tempo tão ávida.

Era assim que eu me sentia sempre por ela. Simplesmente estar em sua presença me fazia tão feliz que eu sentia vontade de sorrir. E perdoá-la pareceu tão certo. Retirou de meus ombros um peso tão grande e me encheu de sentimentos bons. Paz, alívio, amor, felicidade, esperança...

Eu suspiro e abro os olhos, e mesmo por sobre o vidro embaçado eu podia ver uma figura parada do outro lado, me observando. E por um momento isso é tudo o que fazemos. Observar uma a outra.

Até que minha mão se move para abrir a porta do box e se estende a ela em um convite. Mesmo sobre a fumaça eu podia ver que ela observou minha mão por alguns segundos antes de retirar a roupa que cobria seu corpo e dar um passo à frente, movendo sua mão para frente do corpo e a entrelaçando com a minha. Eu a trouxe delicadamente até estar parada bem a minha frente, com o rosto levemente elevado para poder me encarar nos olhos, então eu fechei a porta do box novamente.

Gradual e lentamente seu corpo era molhado pelos jatos de água, assim como seus cabelos longos cabelos soltos. Ainda sem desviar nossos olhares, eu retirei algumas mechas de cabelo que começavam a cobrir seu rosto e apoiei minhas duas mãos a cada lado de seu pescoço.

Eu me aproximei dela e a ponta de meu nariz tocou sua têmpora esquerda, enquanto uma de minhas mãos descia por seu corpo, reconhecendo cada curva como se nunca houvessemos nos afastado antes.