Truth In Love - Adaptação Fayeyoko e Englot g!p

Too late now

Oii voltei, a Arielly0411 pediu mais um capítulo então aqui está, preparem os coletes

Tem três musicas nesse capítulo e é imprescindível que vocês ouçam, por favor.

São elas:

Hurts Like Hell - Fleurie
Rolling In The Deep - Adele, e
Don't Hold Me - Sandro Cavazza

É aqui a bomba nuclear, então antes de tudo busquem seus coletes e se escondam em baixo da cama :(

E, leiam com calma. Da mais emoção.

Pov Faye

Boston, MA.
16 de agosto, 2017.

Hurts Like Hell - Fleurie

Meu coração batia de modo descompassado e eu sentia um dor tão grande que não era possível mensurar, enquanto assistia Yoko, minha namorada, parada no meio do quarto com os braços envolta do pescoço de Kaden. Enquanto este estava sem camisa e com as mãos em sua cintura... e eles se beijavam.

Não, ele não beijava sozinho. Ela correspondia.

Yoko o afastou bruscamente quando ouviu minha voz e me encarou horrorizada, levando as mãos a boca. Kaden, o garoto que nas últimas semanas eu odiava tanto tinha agora um sorriso cínico em minha direção, mais eu não dava importância a ele. Só conseguia encarar a garota na qual eu dediquei minha vida nos últimos meses.

A garota que agora tinha me traído de uma maneira tão baixa.

Eu sentia o ódio. O nojo. A repulsa e o desprezo crescendo em níveis alarmantes em meu peito junto com a mágoa e a raiva. A sensação de se sentir traída depois de dedicar sua vida a alguém e sentir essa pessoa te apunhalando sem dó pelas costas é... horrível. Minha respiração estava pesada e eu sentia um vontade absurda de chorar, mais não daria esse gostinho a eles, a nenhum dos dois.

Yoko deu um passo em minha direção com a mão estendida para me tocar e eu recuei.

- Não encosta em mim. - Repeli com nojo. As lágrimas rolando em seu rosto como a correnteza em uma grande cachoeira, em outro momento, ver ela chorando teria doido em meu coração e eu correia paro o seu lado. Pronta para acolhe-la em meus braços e a proteger de qualquer coisa que a pudesse fazer mal.

Não mais.

Porque agora era ela quem me fazia mal.

- Faye... não... - Eu podia ver suas mãos tremendo como um portador de Parkinson e ouvir sua voz falhando em um choro que não me comovia.

Eu me virei e sai dali, descendo as escadas que me trouxeram para ver a pior cena que eu poderia presenciar. Eu me sentia sufocada, como se não fosse possível respirar enquanto estivesse dentro daquela casa, dividindo o mesmo teto que aquela que tinha destroçado meu coração. Eu ouvi passos apressados me seguindo e uma mão segurou meu braço antes que eu pudesse alcançar a porta.

- Por favor Faye! Não vai embora assim... vamos conversar por favor, por favor! - Me livrei de suas mão como quem era tocado por um enfermo leproso.

- EU DISSE PARA NÃO ENCOSTAR EM MIM!! - Minha voz saiu muito mais alta do que eu planejei e ela encolheu sua mão contra o peito, como se eu a tivesse queimado.

Eu queria ter.

- Vamos conversar, por favor Faye, por favor... - Eu respirei fundo, tentando conter as malditas lágrimas que queriam demonstrar a minha fraqueza.