Jack • [Larry Stylinson]

9. Bad Dreams

Oieee meus amores, sentiram saudades? Pois é, eu estou muito empolgada, terceiro dia seguido com capítulo novo e to muito feliz!! Esse capítulo ta MEU DEUS, eu juro para vocês, preparem os lencinhos e por favor, não me matem...

Quero lembra-los que tem a playlist da fic no meu perfil aqui do wattpad, e recomendo ler esse escutando Snowman da Sia (ESTÁ NA MÍDIA DO CAPÍTULO) da uma vibe mais profunda e cheia de sentimentos, o que é perfeito!

Por favor, não esqueçam de votar ( pausa pra votar agora hehehe ) e de comentar, eu to empolgada demais e vou voltar com os planos de divulgar mais o plot.

Aproveitem a leitura e até o próximo capítulo rsrs

All love, Vic ✨

—X—

Não demorou muito para Louis chegar em casa naquela noite. Ele seguiu o caminho mais próximo até sua residência, observando alguns casais caminhando de mãos dadas pelas ruas escuras e úmidas, e ele se pegou imaginando, talvez desejando, viver aquilo, aqueles momentos repletos de ternura e cuidado. Não entendia porque esses tipos de pensamentos invadiram sua mente tão de repente e num dia como aquele, e principalmente, porque imaginar aquilo trouxe olhos verdes e brilhosos em suas visões.

Ele não podia imaginar aquilo, primeiro pelo fato de ser gay, nunca poderia andar de mãos dadas com quem amasse, simplesmente por ser outro homem, só isso já seria impossível, e segundo, nada daquilo seria real, aqueles olhos verdes não pertenceriam a ele por tantos motivos que poderia citá-los numa lista numerada para seu desprazer. Para Louis, Harry era um diamante bruto, esperando ser lapidado e expor toda sua beleza, mas estranhamente, o homem de esmeraldas ofuscantes não deixava que ninguém se aproximasse de verdade, não dava chance.

Harry poderia ser para sempre uma pedra bruta.

Louis achava não ser capaz de julga-lo, ele entendia em partes o mais novo, amar outro homem era crime, mas isso não impediria ninguém de amar secretamente, e isso era algo que Styles não parecia estar disposto a fazer. Esse era o problema, tudo que Louis conseguia fazer era supor algo sobre o jornalista. Ele era distante, um tanto sério, o sorriso padrão, mas de retirar fôlego de qualquer pessoa, fosse homem ou mulher, só que não pareciam espontâneos, ele era ensaiado, como se estivesse vivendo em uma peça de teatro sua vida inteira, e nos poucos momentos em que o policial esteve junto dele houve um momento, um único momento que viu além daquela pedra bruta, pôde mergulhar no sentimento tão cru que Harry tinha, e foi devoção.

Harry Styles era devoto, ele era apaixonante, intenso demais, e de forma tão fácil ele escondia tudo em algum lugar em si, e aquilo deixava Louis mais intrigado, porque Harry Styles entrou na sua vida por sua culpa e fez um estrago sem fim. Ele sequer conseguia olhar para sua cama e não lembrar de Styles, e ele nem esteve ali, isso tudo porque nas últimas noites, um cacheado de boca perfeitamente vermelha o visitava em seus sonhos, deixava suas marcas no corpo delineado do policial e Louis acordava suado, ofegante e sentia vergonha por se tocar ao pensar naquele cabelo sedoso em suas mãos novamente, no calor do seu corpo, dos seus lábios, a pele macia contra a sua, e por tudo isso, ele sentia-se derrotado.

Derrotado porque ele se viu gostando, talvez se apaixonando por um momento de Harry Styles, e ele nunca teria isso, porque Styles não era aquele momento, ele era o homem que estressava Louis, que era preso por agressão e dirigir alcoolizado, o debochado provocador, o cara que não dava importância as coisas de fato relevantes, o homem que o provocava simplesmente por diversão, que fez questão de tira-lo da paciência a ponto de praticamente o enforcar num interrogatório e depois transar com ele. Facilmente poderia dizer que o homem tirava o seu pior e melhor de uma hora para outra.