4. Letter to Louis

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Oioiiii, VOLTEIIIII

Hoje teremos mais um capitulo lindo pra vocês, meus amoressss, aproveitem a leituraa!!

Quero MUITOS surtos, comentários e teoriassss, NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E DA INTERAGIR, Amo interagir com vocês

Ps: Desculpem a demora de postar hoje, eu prometo que essa semana teremos att dupla para compensar vocês. Luv youuu

Xoxo, Vic

Os olhos de Harry ainda estavam grudados nos papéis jogados no chão, quando ouviu Louis falar e toda aquela calma do mais novo deixava Tomlinson inquieto, esfregando as mãos na lateral do corpo e segurando as lágrimas que se acumulavam ao lembrar da cena que viu ao abrir sua porta pela manhã para pegar o jornal.

O mais velho tinha uma rotina diária. Levantava sempre as 6h, tomava banho enquanto a água para o chá fervia, e assim que terminava o banho, descia até a porta da frente em busca do exemplar do dia, mas naquela manhã foi como se seu mundo estivesse caindo sob seus pés.

Ele ainda secava o cabelo, usava uma calça de moletom e um suéter pelo clima gelado da cidade, quando abriu a porta calmamente e, ao se curvar para pegar o papel ansioso pela manchete que Styles lhe prometeu, seu corpo paralisou. Era como se seus pulmões estivessem na mais profunda água do mar, seus olhos vidrados naquele vermelho tão intenso contra o branco tão claro daquele lençol, que tinha manchas vermelhas próxima ao chão que também estava manchado pelo líquido viscoso,  as mãos de repente trêmulas e pesadas contra o jornal, a fumaça saindo entre seus lábios pela temperatura tão gelada fora da residência, e ele não queria ter entendido o que estava escrito naquele lençol.

— Jack. — disse simples e quase sem nenhuma força, sentindo a sensação de medo, raiva, ódio e pavor percorrer todo seu corpo.

Louis não era de sentir medo, não, isso nunca aconteceu, ou pelo menos não acontecia. Desde a primeira carta que recebeu quando os assassinatos começaram, não se importou tanto, ele sabia que tudo era uma forma de manipulação, para o assustar, atrapalhar a investigação, para talvez dissuadi-lo, mas ele não caía naqueles joguinhos. De alguma forma ele sentia que a pessoa queria jogar com ele e ele estava disposto a isto, ele queria  mostrar a população tudo que vem acontecendo sem esconder nada, que o criminoso visse o quão empenhado ele  estava em acabar com tudo aquilo, se ele o assustava, Louis retrucaria na mesma moeda, mas aquele corpo embalado num lençol a frente de sua casa era demais, era uma ameaça direta a Tomlinson, e ele sabia disso, e foi quando a ficha realmente caiu. Ele estava em desvantagem.

Ainda trêmulo, sentia o medo pulsar em seu sangue, a sensação fria chegar até a boca do estômago ao se aproximar mais daquele pacote incomum, finalmente encostando os dedos no tecido macio, fechando os olhos por breves segundos para segurar a ânsia que surgia em sua garganta e ao fazê-lo, o rosto de seu amigo desaparecido veio em mente. Tudo ao seu redor girou fortemente, deixando que lágrimas caíssem pelo seu rosto antes mesmo de ver o que ou quem estava ali dentro, então afastou qualquer ideia de que quem estaria ali fosse seu amigo, pedindo para Deus, se é que ele existisse, que não fosse Stanley ali.

Os dedos trabalhavam firmemente enquanto respirava fundo para abrir o lençol, desfazendo o nó que tinha ali e ao terminar de desfazê-lo, parou num segundo se preparando pro que quer que fosse, logo abrindo os dois lados do lençol e sua visão escureceu. Seu corpo foi um passo para trás cambaleando, parando contra a sua porta entreaberta, sua pele era sem cor, os olhos brilhantes pelas lágrimas já acumuladas e os punhos fechados cravando as unhas curtas na sua própria palma tentando não se afogar em raiva, na sensação que queimava seus pulmões, garganta e nariz.

Jack • [Larry Stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora