𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷𝟸

77 11 17
                                    

𝚀𝚞𝚊𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚍𝚎 𝚙𝚊𝚕𝚊𝚟𝚛𝚊𝚜: 𝟸

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝚀𝚞𝚊𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎 𝚍𝚎 𝚙𝚊𝚕𝚊𝚟𝚛𝚊𝚜: 𝟸.𝟸𝟸𝟷
𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟷𝟸


Blue está de braços cruzados, observando enquanto Maia tenta, com todos os seus argumentos, convencer Matt a acompanhá-los até uma gruta. Ela usa todos os argumentos disponíveis, chegando a apelar para o lado sentimental dele, obviamente sem sucesso, já que esse lado parece não existir.

— Mas, Matt, você nunca visitou as grutas também.

Ele cruza os braços, arqueia a sobrancelha e quase ri.

— E o que lhe faz acreditar que isso seria um bom argumento? — Matt pergunta.

Maia faz um bico.

— Ora, vamos lá, colabore comigo, faça isso pelo seu afilhado. — Maia implora. — Blue, me ajude aqui.

Blue sente vontade de rir. Ela olha para os dois; Maia a encara com os olhos brilhando, enquanto Matt mantém os braços cruzados, olhando sério para as duas.

— E por que a minha ajuda serviria de alguma coisa? — Ela pergunta de forma sincera.

Maia a olha incrédula, como se não acreditasse que Blue estava realmente contra ela.

— Vocês estão vendo que eu estou grávida, não estão?

Blue solta uma risada com aquilo.

— Não aceito recusa, vocês vão comigo e ponto final.

E eles não tiveram outra opção.

Blue e Matt são arrastados por Maia. Ao chegarem à gruta, encontram o local vazio, apenas com os guias turísticos. Ingenuidade da loira achar que eles iriam até lá e o local estaria repleto de turistas.

Para a total infelicidade de Blue, os barcos que eles utilizam para entrar na gruta são pequenos, com espaço suficiente somente para o guia e duas pessoas. Ela olha para Maia, vendo a mulher sorrir com aquilo, e cruza os braços, arqueando a sobrancelha.

— Isso não vai funcionar, sabia?

— Isso o quê?

— Isso que você está aprontando.

— Mas eu não estou aprontando nada.

Maia dá uma risadinha e se afasta, deixando Blue sozinha, e se aproxima do marido que conversava com Matt. O moreno a olha, o que a faz virar o rosto e olhar para o minúsculo barco onde entraria daqui a alguns instantes, já começando a ficar com medo. Por que exatamente ela havia concordado com aquilo? Ela nem gosta de mar, tem medo do que se esconde debaixo de toda aquela água, quem dirá entrar dentro de uma gruta, correndo o risco de a maré encher e acabar sufocada lá dentro, no auge da sua juventude, ao lado daquele ser desprezível com quem é obrigada a conviver.

Blue | Matt SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora