Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tédio. Era o que eu sentia.
Simplesmente o domingo mais chato que já existiu. Todos meus amigos estavam fazendo alguma coisa, menos eu.
Até meu irmão saiu para uma festa de aniversário do amigo dele e eu, não tenho para onde ir.
Quer dizer, Nathalia me chamou para acompanhá-la em uma gravação, mas depois do filme que fiz eu não suporto ficar nesses locais.
Muita gente, muito barulho, e o principal, muita cobrança.
Isso me prejudicou muito, além da cobrança que vinha de fora tinha muita cobrança que vinha de dentro de mim.
Mas aos poucos eu estava conseguindo melhorar isso na terapia.
E foi aí que eu me perdi nos estúdios, e me encontrei na quadra.
— Filha, vamos sair. — Minha mãe entrou em meu quarto pela décima vez no dia.
— Porquê?
— Ué, você tá aí toda capenga e já disse que não é nada. Então vamos sair para te animar! — Falou abrindo meu closet. — Vai com essa blusinha que eu te dei. É fofa.
Apenas concordei, porque não perderia nada saindo com ela.
Troquei de roupa colocando a blusa de mangas longas e apenas um short jeans.
O clima me deixava usar blusas cumpridas no Rio hoje, estava nublado.
Então resolvemos ir a uma rua muito fofa que tem tudo que você possa imaginar.
Como se fosse uma feirinha de interior, só que na cidade!
Entrei em uma loja que vendia acessórios de miçanga, por me encantar por uma que estava a mostra.
Olhei uma cordinha para colocar na capinha do telefone e coloquei na minha cestinha. Coloquei também uma pulseira de miçangas transparentes bem pequenininhas.
Nessa loja, foi só isso que comprei.
— Filha você não vai me contar o que tá rolando entre você e a Rayssa? — Arregalei meus olhos ao ouvir isso.
— Mãe, ela é minha amiga e a Nathalia está maluca. — Menti porque não queria decepcionar ela se alguma coisa desse errado.
— Ka. — Chamou pelo meu apelido. — Não precisa ter vergonha, tá tudo bem você gostar de meninas. A gente sempre conversou sobre isso.
